Foi com muita surpresa, que a equipe que vem compondo esses
textos tomou conhecimento que suas ideias estavam sendo utilizados por terceiro,
do próprio movimento espirita, levando a crer que seriam de sua autoria.
Evidentemente que a ideia aqui é pleitear junto aos
evangelizadores, a possibilidade de se estruturar uma nova evangelização, sem
deixar de levar em conta o modelo, digamos, antigo, que muito fez por cada um
de nós. Sem ele, alias, nem mesmo estaríamos aqui repensando nosso papel, pois
que foram os evangelizadores da nossa infância que nos deram a visão que temos
hoje.
Entretanto ficamos tristes com o roubo autoral, pois se
utilizaram de ideias que ainda estamos aqui estruturando justamente da forma
que estamos tentando combater: lançar modelos como se fosse a grande
descoberta, a sensação do momento.
Copiar uma ideia e lança-la, escondendo a autoria, empobrece
e muito os questionamentos porque mais se parece com receita pronta, formula interessante
para vender livros, mas nada interessante para a construção da evangelização que
pretendemos.
Fazer por fazer não é a proposta. O que estamos a muito
tempo tentando é levar o debate a pratica do estudo e estudo não é cópia.
Pedimos então para quem vem levianamente retirando daqui as
ideias sem maiores aprofundamentos e levando para outros evangelizadores como
se sua fosse repensar essa pratica.
Essa ação faz com que as ideias aqui discutidas não passem
de modismo para vender mais livros(voltamos a repetir), esvaziando
completamente a proposta inicial que é de uma construção conjunta, sólida, duradoura.
Uma proposta muito maior que os métodos e metodologias que vez por outra surge,
como tendências de roupas a cada estação
do ano.