sábado, 8 de setembro de 2012

Texto 57



 Segundo ciclo
No terceiro encontro trabalhamos :
 Título: Ações que nos sensibilizam, permitindo que sintamos Deus.  
Tema: Através de nossas ações podemos facilitar nossa aproximação com Ele. Caridade, fraternidade, igualdade.
Minha maior preocupação aqui era garantir que as crianças percebessem que, para todos os efeitos, Deus pode ser compreendido como uma meta a se chegar, como quem deseja reencontrar seu pai.
Desfazendo a ideia de um Deus cujo o papel é criar e julgar, busquei, através da mimica, sensibilizar o evangelizando quanto a vontade de ir ao encontro de um Pai de um amor cristalino, grandioso.
Para tanto é necessário que nos coloquemos a caminhar em sua direção e os passos a serem dados são os da fraternidade, da igualdade e da liberdade segundo as definições que se encontram em texto anterior.
Nesse encontro eu optei por não trabalhar historia como faço sempre. Na verdade decidi assim porque o tempo de evangelização é curto e como a atividade era um jogo de tabuleiro, deduzi que seria melhor dedicar o tempo a ele.
O jogo era o seguinte: toda a turma joga junta, como um único time. As respostas cantadas em comum acordo com toda a turma valem pontos, as respondidas individualmente eram anuladas.
As regras
 Lembrando que não usamos nem mesa nem cadeira. Uma criança lança no chão o jogo de varetas e tem que ser capaz de pegar uma vareta sem queimar as outras, somente assim a evangelizadora pode ler a pergunta. Interessante aqui ressaltar que todas as crianças torciam para que a colega pegasse a vareta, já que todos são do mesmo time, digamos assim. Em seguida a evangelizadora lê a pergunta que está escrita numa ficha, como imitando  uma mediadora  de  programa de perguntas. Entram as crianças tem 20 segundos para entrarem num acordo sobre a resposta e mais cinco segundos para apresentar a resposta à evangelizadora. O monitor se encarrega da contagem do tempo.
Dada a resposta, a evangelizadora verifica se é necessário complementação de sua parte e prossegue, passando a vareta para que a criança seguinte as jogue reiniciando o processo.
Adorei o resultado e as crianças se envolveram muito com o jogo. Alguns debates sobre as perguntas aconteceram. As perguntas foram na verdade um caminho trilhado para que se chegasse ao conceito de fraternidade, igualdade e liberdade pretendido.
Estou ainda em descompasso com o tempo e creio precisar dimensionar melhor as atividades pois sobra muita atividade e falta sempre tempo.
Entretanto estou amando a rotina que estabelecemos ao entrar no ambiente de evangelização e como não pretendo desfazê-la acabo por me atrasar.
As crianças se cumprimentam e trocam informações sobre as orações que estabelecemos realizar juntos , cada um em sua casa, todos os dias aproximadamente às 20:30.Eles contam pontos relevantes da semana, trocam ideias, falam da escola e tenho notado que isso vem se tornando um diferencial na relação entre eles. Além disso, escrevemos mais um lema no nosso quadro que é totalmente original, formulado por eles. Esse momento é muito rico, permite uma proximidade tão forte com as crianças  e embora o grupo  esteja frequentando sem faltas(ambiente cheio) não existe tumulto nem atropelamentos como havia anteriormente.
Fico por aqui com esse registro e agradeço do fundo do meu coração à todas as pessoas que trabalharam (na verdade trabalham ainda) tanto para que essa evangelização fosse possível.

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