terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

texto 28

  O devir psicológico
Amadurecer psicologicamente é perceber que não há nada que não se possa superar. A nós foi dada essa condição quando de nosso caminhar pela eternidade.
Não julgue que sua criação é resultado imutável, pois assim seria pensar como uma criança que culpa os educadores.
Tudo vivido pode fazer parte da reconstrução e colaboração à sociedade. Mantendo o olhar a frente, mantém o passado onde deve ficar sendo o “banquinho” que utilizamos para ver a vida sob os seus diferentes ângulos.
Quem vai dizer que fez um trabalho sem reprimendas no campo da educação dos filhos, ou no convívio familiar, ou com amigos, no trabalho, enfim por onde quer que tenha passado?
Se você detecta complicadores em sua educação, pode perceber também que a reencarnação nos mostra que somos também aquele capaz de resolver os problemas que criamos. A isso damos o nome de responsabilidade, amadurecimento das ações.
Seria tolice culpar alguém pela fragilidade adquirida, além de profundamente improdutiva, seria uma demonstração de falta de esclarecimento e de maturidade psicológica.
O que importa aqui é estabelecer uma nova consciência sobre aquilo que desejamos alcançar. Não existe circunstancia que não possa ser superada na retidão do caminho do homem integral.

texto 27

Observador, observação e observado
Todos fazem parte do inteiro que é o universo de eventos . Tudo que existe tem a nossa participação e responsabilidade. Nesse fato fica também subentendido que ninguém é mais importante que ninguém e que todos temos papéis a desempenhar em beneficio do coletivo.
Não importa, por exemplo, se você resolve fazer as vezes de alguém, pois estará causando apenas desequilíbrio nesse horizonte de eventos  porque estará fazendo a balança da harmonia pender para um lado.
Somos todos um único corpo e as ações precisam ser ponderadas a nível salutar para o beneficio de todos.
 Qualquer ponto que se encontre, estará interagindo com todos e por isso mesmo precisa agir conscientemente.

texto 26

Ter e ser
Nesse ponto, falar de ter e ser se torna mais complexo que antes.
Uma vez que o reconhecimento do caminho do auto descobrimento se torna uma realidade, o ter toma a proporção do necessário para a vida material e não mais o ponto vital da vida materialista de antes.
O imediatismo morre dando espaço para pensar suas ações e não responder com reações, ou seja, seus hábitos materialistas passam por uma reformulação profunda onde são detectados e retirados do seu cotidiano.No lugar dos hábitos, passamos a formular o raciocínio e antes de cada ação consultamos nosso intimo.
Tomando posse ainda que relativa, da sua própria ação e não mais se deixando arrastar pelos modismos, passamos a ver com clareza nossas atitudes e sentimentos, planejando agora nosso caminhar pela evolução espiritual que é o nosso fim.
Com a segurança desse planejamento, mergulhamos no autoconhecimento, direcionando nosso tempo no esforço de inauguramos uma identidade liberta das amarras materialistas.
Sabedores que nossa felicidade está intimamente ligada à felicidade de todos que nos cercam, passamos a trabalhar, sem critérios de escolha, por todos os quanto possível, que necessitem daquilo que podemos oferecer.
Nesse momento suas inseguranças se dissiparam, seus medos inexistem e você passa a ser portador das ações e palavras que vão levar a outros irmãos o conforto e o amor que você dilatou dentro de ti.

texto 25

A reconquista da identidade
As instabilidades emocionais são diversas. Seus princípios estão em como lidamos com nossas experiências ao longo de nossa vida imortal.
Sem desenvolver a potencialidade inerente a nossa existência, vamos escamoteando nossas limitações, nos escondendo nos modismos que nos apraz.
É preciso descobrir o prazer do autodescobrimento. Sem querer parecer aquilo que não se é, reconhecer aquilo que intimamente se quer recriar, os caminhos que se pretende trilhar, sem as imposições materialistas.
“Estimular os valores, revelar os conteúdos íntimos e se propor a uma experiência nova de uma vida estável, realizadora e feliz é a aventura do espírito eterno.”
Claro que o caminho a estabilidade psicológica e por tanto emocional não se dará da noite para o dia, pois os fracassos temporários serão inevitáveis. Mas qualquer movimento de nossa parte no sentido da conquista da maturidade já fará em nós uma diferença considerável, nos dando o material necessário para a transição que se chega.
Enfrentar-se, aceitar-se, descobrir sua identidade sem fugir de sua realidade, são os ingredientes para a superação espiritual desejada.

texto 24

O problema do espaço
Essa é uma relação extremamente delicada ao tratar do alcance do homem integral.
A autora trás nesse tópico duas vertentes quanto à definição de espaço.
Primeiro fala do espaço que nos é percebível e o quanto estamos errando ao determinarmos certas localidades como imprescindíveis a nossa morada na terra. Pensando dessa forma, estamos nos aglutinando, tornando o espaço de moradia uma verdadeira tortura. O número de pessoas por metro quadrado vem se tornando um veneno não apenas nas relações interpessoais, mas também no bem estar pessoal.
Esse espaço físico, é preciso que se diga, verdadeiramente, não tem dono. É preciso que se relembre sempre que onde hoje está situada uma casa, ontem já fora construção levantada por outrem em épocas inatingíveis para nós.
É preciso tomar para si essa verdade para que possa ir deixando de lado a posse de onde vive,  pois que ao morrer irá passar adiante o espaço. O que importa é manter vivo em ti a liberdade íntima, pois que esta sim é infinita. Por isso mesmo o texto nos remete a outra visão de “espaço”, aquele que não pode ser invadido e deturpado, o da individualidade.
Comum numa relação entre seres humanos, onde um deseja e o outro permite, a invasão de espaços que não deveriam ser tomados, deixando a relação asfixiante, insuportável, surgindo brigas constantes que não demoram se tornam rixas intransponíveis naquele momento.
Mágoas e rancores acabam por criar raízes, deixando para trás a oportunidade de um enlace fraterno.
A insegurança, uma das causas mais comum desse comportamento, advinda como enfermidade causada pelo materialismo, tem por sua vez, raízes numa infância debilitada de instruções voltadas para a realidade do espírito, para o idealismo, para busca da conscientização espiritual.
Não importa aqui o quanto de religião envolvemos nossos filhos, mas antes o quanto damos acesso eles na área da religiosidade.
Numa relação onde o casal preserva o devido caminhar, não com indiferença, mas com o envolvimento tendo o outro em mais alta conta, oferecendo-lhe o apoio e desenvolvendo a admiração pelas conquistas e avanços na transformação espiritual, torna-se uma união feliz, onde oferecer e receber são uma constante.  

texto 23

Mecanismo de evasão
Vem de longa data a fala de vários  filósofos, alertando  quanto aos cuidados que a sociedade deve ter no trato dos seus filhos.
Não se trata de uma novidade que esse fator é o elemento divisor de águas entre a sociedade sã e a sociedade enfermiça.
Em nossas casas , o que observamos é que não buscamos o devido preparo ao nos tornarmos pais sob alegações diversas, inclusive a falta de conhecimento.
A verdade é que esses conhecimentos sempre estiveram a nossa disposição e nós é que nunca buscamos.
Dessa forma acabamos criando no âmbito familiar,ações vazias de conteúdos e extremas em decisões, reportando nossos relacionamentos a dissabores que virão  nos encontrar na consciência, tão  logo o tempo passe.
Divididos nessa analise em dois grupos, encontramos no primeiro aqueles seres que tem de tudo o que desejam e que principalmente, tem tudo resolvido por terceiros, não conhecendo o valor de tentativa- erro , ficando em seu desenvolvimento mental essa lacuna de valor inestimável.
Responsáveis que dão coisas sem fim aos seus filhos, para que possam eles mesmos,sentirem-se  isentos dos percalços da criação, transferindo ao ato de compra, o afeto, o carinho e a dedicação de estar juntos das etapas do amadurecimento infantil.
Sem reconhecer na criação a necessidade de se fazer útil a sociedade, torna-se estranho quanto aos  objetivos reais reencarnatórios. Adulto, deixa se levar por conceitos torpes, acreditando que estão sempre a lhe dever, cobrando tudo que pode.
No segundo caso, e muita freqüente, a criança percebe que tudo que lhe é direcionado é feito com  má vontade, sem amparo ou dedicação.Desenvolvida numa criação castradora, onde as manifestações de carinho inexistem, a criança é sistematicamente desmoralizada ou debochada em seus trejeitos, ridicularizada em  suas particularidades de personalidade.
Nos dois casos, o que vemos são resultados de alargamento do período infantil, que já adultos, tratam de fugir das responsabilidades pertinentes ao estágio encontrado, vezes inclusive abandonando seus pequeninos a própria sorte, não cumprindo com seu papel junto a sociedade.
Vemos criado então um adulto medroso, sem coragem para dar de si aos seus, delegando a outros sua responsabilidade, se justificando das mais e inúmeras formas.
Por vezes causando dores a terceiros, esse individuo se torna insensível , importando-lhe somente suas questões, via de regra, mesquinhas.
Fogem da renúncia e do sacrifício, ignorando propositadamente de que disso é feita toda a luta de bem.
Instável emocionalmente,”ama” por fuga, pela vontade de atravessar outra encarnação, dedicado ao deslumbramento e aos prazeres tão intensos quanto vazios de propósito.
Mentalmente perturbados, seguimos tediosamente, reproduzindo uma sociedade voltada ao  prazer efêmero destituído do engajamento social, sem idealismo, sem perseverar nas ações pertinentes ao bem estar do grupo, fadando a sociedade ao continuísmo materialista.
É do ser humano reconhecer as dificuldades da criação que vivenciou e recomeçar sua trajetória, buscando em sua consciência, refazer seus passos.
procurando em seu intimo os valores que foram sucumbidos, encontrará  a sinalização dos passos a serem dados na direção do autoconhecimento.
Errar é etapa para aquele que busca o acerto, deixando para trás o tempo das justificativas  sem sentido,  na intenção de encobrir seus mecanismos de evasão.
“A experiência do triunfo é lograda através de sucessivos erros.O acerto, nos primeiros tentames, não significa a segurança de continuados resultados positivos.”

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

texto 22

O homem moderno
Resultado de séculos de obscuridade materialista, o homem de hoje vive os agudos dias de solidão em grupo, acrescido de um alienamento de sua identidade espiritual.
Nada pode ser tão perturbante quanto não se reconhecer em seus desejos ou atos, descaracterizando a própria concepção de humanidade em seu ser.
Num caminhar sem fim, é de se esperar que certos reveses aconteçam. Entretanto devemos aqui repensar se não estamos nos deixando crescer na inutilidade das reclamações diárias ou ainda, se não estamos nos deixando enganar ao analisarmos nosso comportamento.
O homem de hoje, tem muito com o que se preocupar e é capaz de justificar o abandono daqueles que ama, através de pensamentos ditos “modernos”onde o desejo frívolo e fugaz precisam ser contemplados na tentativa de saciar seus caprichos.
Sem encontrar porém felicidade alguma em seus atos, sua consciência lateja pois é sabedor em seu intimo, que sua iniciativa está indo de encontro as leis universais do amor que regem-nos eternamente.
Nesse “transgredir “ afetamos emocionalmente e por tanto psicologicamente, aqueles que nos rodeiam, deixando para trás um rastro de mal feitos que afetam corações, elevando o nível de tristeza e amargura no nosso planeta.
Caracterizamos nossa estadia na terra, por buscar cada vez mais a “felicidade” efêmera,a qualquer custo e qualquer preço sem nos atermos a dores que provocamos.
Na imaturidade, humilhamos, desencorajamos e ignoramos aqueles pelos quais  aceitamos ser  responsáveis, tirando deles,  com nossa ausência ética , a segurança num porvir mais feliz.
Nada é imutável e enquanto estamos ainda encarnados é imprescindível retomarmos os mal feitos na tentativa de amenizar a dor que causamos.
Quem sabe se reconstruir agora aquilo que destruiu, não poderá ainda evitar mal maior?
Quem sabe não pode enxugar as lagrimas de quem fez chorar?
Não espere para recomeçar porque cada minuto no vale da dor corresponde a uma eternidade para quem está sofrendo.
Recomece compreendendo que sua consciência vale muito para se chegar ao autodescobrimento, aliado maior no caminho espiritual que te leva a Jesus.
É preciso se distanciar do borbulhar fantasioso das badalações, onde os jogos de aparência são acelerados pela vaidade e pelo egocentrismo, onde o ser narciso perde totalmente a proporção de realidade.
Tire de você todo o peso das afetações materialistas e olhe em volta. Quanta dor para tratar, quanta fome para saciar, quanto desespero para acalentar, e tuas mãos, inchadas de longa data pelo calor das ilusões materiais, te convidam a olhar para elas a todo instante para lembrar o tanto que você está deixando de fazer.

texto 21

A tragédia do cotidiano
Como somos facilmente seduzidos por imagens, construímos um tipo de arquétipo que justificamos como sendo o exemplo de homem materialista.
Em linhas gerais, ele nunca se parece conosco, tendo atitudes de extrema extravagância, se assemelhando a caricaturas de jornais.
Como de fato nossa consciência é direcionada pelos princípios materialistas para que acreditemos que estamos no controle das nossas ações e que somos saudáveis psicologicamente.
Isso acontece porque nossa consciência é uma casa oca, sem dono, sem que tenha alguém a dirigi-la.
Fato que sendo jogados por nosso “auto abandono” de um extremo ao outro, estamos nos deixando arrebatar pelas análises engendradas pelo sistema ao qual estamos sempre nos deixando envolver.
Vamos perdendo nossa autonomia cada vez mais e nos distanciando do homem que deve promover o autoconhecimento.
Em casos extremos, passamos a acreditar que somos perseguidos, maltratados por terceiros e destilamos nosso amargor, enclausurado em pensamentos enevoados.
Além disso, acreditamos que somos mártires, senhores da razão, carregadores de  grande carga, sempre prejudicados por aqueles que nos cercam.
Verificados de perto, esses argumentos são tão fictícios quanto egoístas.Movidos pelo desejo de ver atendida suas reivindicações materialistas, todo o dissabor começa na negação da sua essência, do ser espiritual que se é.
Dá-se inicio a um tortuoso pensar onde a agressividade vai galgando degraus na formação do homem,  disseminando pela sociedade uma escala de sentimentos, que passam a representar duros golpes no consciente coletivo, afetando todos no quadro da hierarquia social.
Está no cotidiano nossa verdadeira escola, oficina de aprendizagem no bem.
Se é nela que se apresentam nossas ilusões, é nela também que temos a oportunidade da modificação.
Todos os dias e num dia de cada vez, podemos estabelecer normas de conduta ao nosso consciente , fortalecendo o caminho para o exercício do autoconhecimento, nos predispondo assim a ser o elemento agregador da sociedade, deixando para trás o ser adoecido que somos hoje.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

texto 20

Doenças físicas e mentais

As experiências adquiridas no decorrer das  inúmeras encarnações, bem como as que vivenciamos  durante a estadia no plano espiritual por conta do desencarne , são fruto das próprias opções.
Sem consciência dos atos, geramos em nós emoções que passam a engessar o sentimento. Não obstante , passamos a fazer análises confusas dos acontecimentos da vida, deixando-nos impregnar os sentidos de fluidos e vibrações desconexas , trazendo sem a percepção disso, o envenenamento para o perispirito.
Sem recorrer a análise da razão, sem desenvolver o exercício da consciência, nos deixamos levar pelas reações que acabam por nos tornar enfermiços. Se assim se apresenta nosso estado interior, assim também estará nossa roupagem terrena.
Surgem as doenças, muitas vezes resquícios de males que estamos provocando ao longo de varias encarnações e diante a nossa insistência nesse mesmo equívoco , acabamos por desencadeá-las novamente nesse plano.
A cada tom desarmoniozo que nos entregamos, nova carga estamos imprimindo em nosso perispirito, conjugando nova falência aos órgãos do corpo.
A dedicação aos assuntos pertinentes ao materialismo, vem corroborando com egocentrismo e  tomando nossas energias, desguarnecendo nossas defesas, nos tornando cada vez mais suscetíveis a descaminhos de toda ordem.
Se pudermos repensar nossas ações antes de praticá-las, se pudermos ainda cortar aquele pensamento que em nada pode interessar a humanização do seu ser, então estaremos deixando de produzir vibrações contrarias a do amor.Nessa linha de pensamento,  deduzimos que estamos deixando de alimentar os sentimentos equivocados, cortando o fluxo de veneno lançado em nosso corpo fluídico.Dessa forma é conclusivo afirmarmos  que,  agindo assim estamos dando os primeiros passos em direção a saúde.
É fundamental detectarmos a fragilidade de nossa estrutura orgânica no que diz respeito as interferências que propiciamos.
Pense antes de agir. Nunca avalie nada que você não possa observar por todos os ângulos. Não fale nada que não possa ser do interesse de Jesus.Não faça nada que Jesus não fizesse se encarnado estivesse.Pronto, aí está o parâmetro de comportamento que devemos adotar para ajudar a recuperar nossa mente doentia e nosso corpo esfalfado.Certamente a economia em palavras proferidas será enorme, o tempo para trabalhar pelo bem comum será gigantesco e sua saúde florescerá diante dos teus feitos.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

texto 19

Os comportamentos neuróticos
A  vida na terra , regida por objetivos bem definidos de concentração de bens materiais,  leva a condição de homem aparência, descartável e substituível , eliminando muito  da possibilidade de humanização.
Quanto mais tempo nos entregamos ao sistema que valoriza o ter, mais fortemente sofremos as conseqüências, ou seja, a cada geração, vemos um sofrimento maior porque mais forte sentimos os efeitos do materialismo na sociedade.Mal comparando, quanto mais tempo um bolo fica assando no forno mais queimado  fica.
Nossa dificuldade em perceber onde estamos errando acaba ficando maior na medida em que vamos nos distanciando da realidade espiritual. Justificativas são explanadas para as famílias que já tem o suficiente para uma vida digna, mas que deixam a criação dos filhos para se dedicar a possuir mais e mais pois o limite não existe para a sociedade consumista.
As horas dedicadas ao ganho maior para mais aquisição de coisas mortas, surgem em detrimento da oportunidade perdida de escutar um parente, de abraçar os pais, de fazer um carinho em um filho ou ainda lhes escutar as questões intimas procurando conhecer aquele espírito para melhor auxiliá-lo.
Alias, “perder”  tempo para aprender como melhor educar o filho sob todos os aspectos passíveis de conhecermos está totalmente fora de questão.
O êxito humano, medido pelo quanto você conseguiu  amealhar, descortina triste realidade quando se chega ao plano dos espíritos onde as leis não podem ser negadas por nossas ilusões.
Ouviremos a pergunta:O que fez dos espíritos que deixei sob sua responsabilidade?
A resposta será dolorosa dor na consciência pois que poderemos listar as coisas que demos, mas não poderemos listar os ensinamentos sinceros sobre servir a sociedade, a segurança do amor demonstrado,o companheirismo no caminho do autodescobrimento, no enlace harmonioso para o crescimento moral, levantando a luz para que melhor possa ser entendido o caminho para se construir o  homem de bem.
A falta de cuidado com o que plantamos nos corações de nossas famílias,é  resultado que toda a sociedade amarga.
Quantas vezes falamos sobre a geração seguinte , desdenhando ou estranhando certos eventos sem recorrermos a nossa consciência e verificarmos que o que estamos assistindo é o resultado da nossa própria criação.
Somos espíritos neurotizados pelos eventos materialistas, eventos esses que convivemos de longa data. Agora, nos cabe o bom senso  de romper com eles.
Iniciar o caminho do autodescobrimento, dividindo esse conceito  com tantos quanto possível , na intenção de ser mais um a se transformar “na ponte que socorre o abismo existencial”. Viver de mãos dadas a atos raciocinados à luz dos ensinamentos do Mestre Jesus. Dar relevância a tudo aquilo que não pode perecer após o desencarne, se dispondo a ser verdadeiramente um elemento gerador de bem aventurança dentro da enorme família que é a sociedade, são as modificações que tantos irmãos desencarnados esperam de nós, para que possamos integrar os quadros de trabalhadores eternos.  

texto 18

Conceito de saúde
Relembrando a necessidade, mostrada pela autora, de nos livrarmos dos hábitos adquiridos por nós quando envolvidos pelo materialismo, chegamos ao objetivo primeiro do autoconhecimento.
Bandeira constante que devemos levantar , é ele que nos dará o suporte necessário para o caminho da liberdade que tanto sonhamos.
Presos no círculo materialista, onde o ator principal é a produção de riquezas, conquistar  bens de consumo passou a ser nosso principal atrativo ao longo das nossas encarnações. Adoecemos em conceitos equivocados, desejando expor nossas conquistas materiais com o intuito obscuro de instigar a inveja no outro.
Quanto mais inundamos nosso perispirito com emoções movidas pelo ter, pelos desejos e caprichos estimulados pelo materialismo, mais prejudicamos esse corpo fluídico, imprimindo impressões contrárias àquelas recebidas quando da realização de nossa alma.
Esse contraste de vibrações, não raro, vem ocasionando doenças de cunhos psíquico, físico, espiritual, nos fazendo andar as cegas, neurotizando nosso cotidiano, promovendo uma desconexão entre o que racionalmente queremos e o que conceituamos por felicidade.
Inevitavelmente, o homem que não se exercita no auto conhecimento, está fadado a ser engolido pelos conceitos materialista e pior, irá acreditar que tudo que faz é fruto da sua vontade, não reconhecendo que  na verdade trata-se de  imposições que a muito tempo reinam em nosso planeta.
Assim, conceituar saúde é empreender uma jornada para dentro de nós,buscando no autoconhecimento o único receituário para os males fabricados por nossos hábitos materialistas.
Da atitude de buscar sua verdadeira essência, nascerá um homem integral,  detentor do conhecimento das leis que regem nossa vida eterna, que sabe canalizar as energias para o real e não para as quimeras de momento.
O renovador de tudo isso, é saber que existe uma maneira acessível de realizar esse homem em nós.Basta dar o primeiro passo, o de agir depois de ponderar.
 Esse “dever de casa” depende só de você, mas ao executá-lo você não estará sozinho. Ao se dirigir para sua razão antes de agir, você estará deixando morrer os hábitos indesejáveis, como o da maledicência, por exemplo, propiciando assim que amigos espirituais que trabalham  pelo seu aprimoramento, possam se aproximar, fazendo-se notar através de boas intuições e sentimentos renovadores do bem.
Nesse novo movimento, o autoconhecimento, se fortalecerá e mais proximidade com a espiritualidade você terá.
Para se chegar a saúde mencionada por Joanna de Angelis, é preciso que adentremos nossos corações e que passemos a freqüentar mais a nossa razão, sem medo da realidade, porque ela sim nos faz bem.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

texto 17

O primeiro lugar e o homem indispensável
Na trajetória terrena, como se trata de encarnação, logo se encontrará a desencarnação. Da mesma maneira que adentramos aqui mais hora menos hora também a deixaremos dando inicio a outro ciclo.
Normalmente,na sociedade ocidental, vemos um trocar de personalidades no local de trabalho frenético e bastante acirrado.
Em nossa cultura, o que não quer dizer que todas sejam assim, tão logo se alcance uma determinada idade, imediatamente se anuncia a necessidade da troca do trabalhador, claro, por alguém mais novo.
Assim como peças de uma engrenagem, aqueles que são vistos como ultrapassados, são imediatamente colocados de lado.
Tratando aqui de uma uniformização de conduta, de proceder, o que vai deferir um trabalhador do outro, ou seja, o mais antigo para o mais novo, será o mesmo critério de uma peça que compõe uma grande maquina,a força e jovialidade da peça nova contraponto a fragilidade da antiga.
Uma vez que, para peças de maquinas, não há inteligência ou sabedoria, isso não será levado em conta ao substituir um funcionário, por exemplo.Não será levado em consideração os conhecimentos e o amadurecimento de ações ou proposições.
Assim, a troca não passa de renovação daquilo que se pretende manter, peças de engrenagem.Desse modo, equiparando o homem a uma peça, nenhum homem se torna insubstituível.
Mas nossa vida é disparada por nosso hábito  que ainda é dominado pelo materialismo cego. O materialismo precisa te fazer acreditar que você é o mais importante individuo do mundo, para te manter preso a ideia do egocentrismo . Você que não sabe ainda que o autoconhecimento existe pra sua própria liberdade, se deixa levar pelas idéias de que só você é tão bom naquilo que faz.O necessário bajulamento para que você se entregue ao objetivo de gerar riquezas, lucros e mais riquezas.
Essa é a vida no materialismo e devemos saber que ao passar por ela somos sim totalmente substituíveis.
Mas aqueles a quem você beneficiou num momento de dificuldade financeira, ou emocional, ou de saúde, para esse você é insubstituível. Para uma criança que teve uma professora excepcionalmente dedicada, ela é eternamente insubstituível. Para um evangelizando que teve uma evangelizadora sincera e amorosa, ela é insubstituível. Para um parente que ame você,és totalmente insubstituível e como para uma mãe um filho não substitui nunca o outro pode ter certeza que para Deus você é totalmente insubstituível.
A nossa realidade não está naquilo que o materialismo propaga, mas está naquilo que o amor conduz.
Faça a diferença entre aqueles que te cercam ofertando a sociedade com ações prestimosas e dedicadas, voltando seu pensamento para idealizar maneiras de melhorar a vida em grupo.
Levante a bandeira do bem viver  de todos e faça do idealismo o mentor de suas ações.
Essa ‘força de trabalho’ independe do conhecimento erudito que tenha adquirido, dos anos já vividos na terra e do quanto tenha amealhado materialmente.
O único requisito é o aprofundamento do amor ao próximo e do compromisso com a humanização do seu ser.  
Vamos trabalhar no firme propósito de elevar os padrões vibratórios no nosso planeta para que as gerações que se seguem possam encontrar um campo fértil para a implementação do mundo de regeneração.Por menos que pensemos nisso, nenhum espírito, encarnado ou desencarnado, ficaria feliz ao separar daqueles que já aprendeu a amar, por diferença no estágio evolutivo Precisamos de todo mundo porque somos insubstituíveis.

texto 16

Conflitos degenerativos da sociedade
Sabedores que somos do nosso processo evolutivo, não podemos diminuir o valor dos estágios pelos quais desenvolvemos nossas capacidades de organização espiritual.
Em nosso começo como homens no planeta terra, sabemos que buscamos uma identificação dentro de nossas limitações, com a espiritualidade, deixando transparecer uma idéia muito remota sobre nossa origem.
Em nossos exageros é que surgiu nosso descaminho. Conhecer nosso passado é uma tarefa essencial para aquele que não deseja repetir e repetir os erros já vividos dentro do corpo social.
Em nossa organização político-social não está a erva daninha que engendra a morte do mais sutil, mas antes, está na ação dos políticos e seus medos, que faz crescer a perversidade, o mal gerador da notória infelicidade da raça humana através dos tempos.
Observamos homens públicos derrubando outros homens públicos em nome  do ego e da mutilação da razão. Pelo poder de bom grado doado as instituições religiosas, vemo-las reproduzindo a ordem vigente, onde quem menos aparenta vale menos e quem melhor se apresenta é bem recebido.
Tão logo o candidato tome posse de um cargo ao qual ele mesmo se dispôs a assumir em nome do bem estar social, seu egocentrismo e a idolatria toma conta da sua rotina, justificando inclusive, medidas de segurança para não ser incomodado com as dores alheias.
Não há nada que se possa dizer sobre o caos social que não esteja incluído a ação de cada um e todos nós.
Isso quer dizer que, se somos os causadores, somos também aqueles que devem mudar esse quadro.
A mudança não virá num cavalo alado ou acontecerá pelas mãos de um herói.Precisamos reformar nossas idéias e plantar em nossos corações os ideais de bem coletivo, implementando nossa humanização.
Deixemos os passeios e os devidos merecimentos para outra ocasião.
Nos debrucemos sobre nossos hábitos deixando-os direcionados ao bem comum.Busquemos em toda parte, onde quer que estejamos, elucubrar junto a outros companheiros como melhor servir, de forma que nosso dia, seja repleto de horas abençoadas e bem aproveitadas.
É preciso caminhar na direção de uma sociedade de oportunidades. Não de oportunidades materialistas, visando o acumulo daquilo que em nada engrandece o espírito.
Oportunidade do trabalho relevante a sociedade  e ao aprimoramento espiritualizado; a vida digna, cuja a importância está no homem e não em coisas; a fraternidade de reconhecer o valor de toda ação para o bem, de reconhecer em todos a contribuição  para a comunidade ; o esforço direcionado para a realização da vida de valores espirituais; de viver uma organização social voltada para o bem de todos.
Precisamos repensar nossos valores, afinal, reencarnamos pra que?
Para diminuir a estima do outro? Para a difamação de irmãos? Para compras e passeios? Para desfilarmos nossas conquistas materiais?Para falir definitivamente as relações de pais e filhos com discursos provenientes da ilusão de próprio ego?
A sociedade é fruto da ação de todos que dela participam e verdade que ninguém é isento de seus efeitos por ser ela um corpo vivo cuja a célula é todo o individuo que dela se vale para suas encarnações, ou seja, todos nós.
Não há nada que você não viva nela, que você não tenha ofertado a ela.
Um ser humano faz toda a diferença tanto para o bem quanto para o mal é só observar a própria historia da humanidade e encontraremos exemplos.
Isso mostra que cada um de nós tem uma relação estreita com toda a humanidade e que precisamos sair da hipnótica vida que levamos para que, reformulando nossas ações, possamos contribuir para a sanidade nossa e do grupo de espíritos  que compõe nosso planeta.  

texto 15

Inseguranças e crises
É possível planejar.Ou fazemos isso, ou estaremos fadados a um circuito de encarnações ilusórias, alucinadas pelo modismo.
Precisamos nos dar conta da realidade que geramos quando não nos apercebemos o quanto os nossos hábitos estão sendo perniciosos a nossa própria evolução espiritual.
O crítico de não fazermos do  autoconhecimento nosso objetivo diário, é que nos deixamos arrastar pelas idéias pré estabelecidas, diluindo nossa capacidade de raciocínio.
Sem criar  intimidade com a razão, agimos sem critérios de avaliação e quem age as escuras não sabe o que de verdade lhe espera no futuro próximo.Advêm daí níveis de insegurança tão devastadores que rompem-se as barreiras da violência, deixando um rastro de medo e revanchismo nos corações perturbados dos homens.
Trocando um conflito pelo outro, adentramos agora numa sociedade constituída pela robótica, onde os seres humanos seguem sempre tendências comportamentais, ditadas pela necessidade da aparência , visto posto que nada passou ter mais valor que exibir artigos caros na intenção, desapercebida, de ver no outro a inveja e a cobiça lançada para si.
Nossos magistrados, incumbidos das mais altas chefias , derramam por sobre a sociedade a triste realidade de seus despreparos com a coisa publica, cometendo devaneios com a autoridade a qual lhe fora atribuída por ideologia e não por hipocrisia.
A título de mais lucros pelas respectivas  industrias, a intoxicação, a perversão e os vícios são alimentados numa ciranda cruel de intenções materialistas a custas da sanidade espiritual e mental de jovens e crianças que nem se percebem  alijados do processo sadio de desenvolvimento social.Pior, não sabem que deles está sendo retirado o direito ao pensamento estruturado que o tornaria muito mais sabedor do ser que é.
Nossas instituições religiosas, em sua maioria, deixaram de lado o real valor das escrituras e dividem seu tempo entre disputas camufladas pelo poder dentro da instituição, numa queda de braço doentia para definir quem manda mais.
A maledicência, produtora de amarga discórdia dentro da instituição religiosa,coloca totalmente em descrédito as palavras posteriormente proferidas pela casa.
Desprovidos de ideologia, criamos filhos um dia após o outro, sem a preocupação de definir exatamente o que desejamos como resultado dessa ação.Quase como causalidade, seguimos um roteiro diário tendo por conjunto de ações passos,  que algum “pensador” acabou de lançar em sua mais recente publicação, tornando-se a moda do momento.
Tudo tem mais importância que a criação do filho no lar.Desde o ganho material, até um simples divertimento frívolo.
  A freqüência à TV ou ao descanso, a comilança, ao trabalho, as idas sem fim aos serviços religiosos, as distrações e viagens de passeio, idas à lojas e tantas outras "idas",  mais se parecem  com  tentativas de fuga das responsabilidades que assumimos no plano espiritual junto aos filhos.
Seja como for, precisamos planejar nosso futuro.
Para planejar é preciso saber que nossa humanização depende exclusivamente de reconhecer em nós os hábitos que precisamos eliminar e o fazermos. Diante desse passo seremos capazes de assegurar nossa convivência psíquica consciente, engendrando pensamentos de relevância que venham a beneficiar toda a sociedade .Certo que os passos seguintes serão renovadores pois que, não mais estando submersos na ilusão dos desejos, passaremos a valorização do espírito em escalas superiores, deixando morrer nosso interesse individualista, fazendo surgir uma nação mundial,una, cujo o único bem, será o homem.