sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Vigésimo Primeiro Encontro, dia 4.10

Estamos no caminho  experimentando novos questionamentos sobre um processo muito antigo e que perdura por todas as nossas encarnações: o aprendizado.
Como construir um conhecimento que de fato nos faça a luz sob nossa ignorância? Que seja sempre uma porta que se abre a outra porta sem nunca cessar?Como não cair na fatídica fala vazia, de impor conceitos, de passar perifericamente aos interesses dos jovens, tendo que percebe-los ausentes da verdade espiritual mesmo quando  frequentaram  assiduamente a evangelização da casa espírita?
Se debruçar nos acertos e equívocos é uma missão árdua e contínua.Mas será que o evangelizador não é antes de tudo um aliado das causas da pátria do evangelho?Se assim o é, então já é de se esperar trabalho árduo mesmo!
Aprender é uma habilidade humana. Para isso temos que considerar que existem fatores que favorecem e aqui listamos tres.
O corpo: mais que um fator biológico, estamos falando daquele que se coloca no extremo do perispirito, aquele onde a manifestação da energia se encontra mais distante da essência do criador. Para melhor entender vamos nos recordar que no livro A Grande Síntese , falamos em alfa, delta e gama. Num sentido progressivo, primeiro a Lei, Deus, Amor, depois a energia e por último a matéria.Daí se falar que a materia está distante do Criador.
Dessa forma é preciso perceber que nosso corpo, profundamente ligado a nós (espíritos) tem ligação direta com nossos mecanismos de aprendizagem, inclinando ou inviabilizando.
Outro importante componente é espírito. Som os espíritos e podemos ter certeza que somos libertos pelo livre arbitrio e presos a lei de causa e efeito. Esse olhar nos remete a eternidade, a fluidez dos tempos, ao caminho que tem por objetivo Deus, sem imaginar nunca que esse será o ponto final.
E por fim, nossa alma. Essa plena da luz de Deus é um campo infinito de conexão, onde estabelecemos linha direta com tudo que circunda a verdade  do Pai. Esse caminho que se faz até a alma damos o nome de intuição.
Então quando formos falar nas evangelizações, precisamos atentar para as etapas que se comunicam a todo o momento, que são em si o proprio objeto, mas também retratam a interação sem fim, que alimenta  na estrada infinita.
É preciso que o evangelizador estude não as morais que tanto repetimos simplesmente. Mas é preciso que saiba como aprender é um processo que não tem receita, contudo só é real quando fala ao corpo, ao espírito para que na alma encontre o eco da verdade Divina.
Dessa forma vamos continuar buscando dentro dos encontros as perguntas das crianças , nos baseasndo nos dois livros para encontrar as respostas.