domingo, 13 de janeiro de 2013

texto 88

Intuição


É possível conceituar a intuição como sendo o sexto sentido humano e o primeiro, por assim dizer, sentido da alma.
Sabemos também que a alma é o que de mais puro temos em nós uma vez que ela representa o próprio sopro de Deus. Imaculada é a alma a máxima representação de nós mesmos, sendo ela o principio o meio e o fim que Deus traçou para nós.
Se está na alma a resposta das questões formuladas por nós no estagio evolutivo em que nos encontramos, é fluindo para a intuição que estaremos dando o passo seguinte.
Mas como podemos fluir sem nos enganarmos diante do cérebro?
É importante nos conhecermos primeiro, ou pelo menos termos uma vaga noção da maneira que somos constituídos.
Nosso cérebro,restringindo bem o assunto para efeito desse estudo, tem dois lados:o direito, que estaria envolvido com a criatividade e o esquerdo que estaria envolvido com a razão.
Nenhum dos dois lados, devem ser percebidos com menos valor ou mesmo como sendo maléfico ao processo de desenvolvimento espiritual.
Esse pensamento é de extrema importância pois se valendo dele vamos caminhar a passos largos em direção a intuição.
Os dois lados do cérebro trabalham com afinco em nosso cotidiano, entretanto ativamos aquele lado segundo nossas inclinações. Independente do lado que mais se trabalha, o importante aqui é saber utilizar os dois lados.
Considerando o que diz o autor do livro e o que dizem pensadores e cientistas, há um certo mal entendido quanto ao funcionamento do cérebro.
Dado certo assunto, não devemos colocar em pauta o tema imediatamente a analise. Primeiro devemos nos informar sobre o assunto e para tanto estaremos utilizando o lado esquerdo do cérebro como depositária de conteúdos mas sem o filtro que a razão utiliza tão freneticamente. Em seguida, devemos acessar a intuição, deixando, por assim dizer, o assunto “hibernando”. Nesse momento a intuição trabalha, pois tem acesso ao tema. Como ela é o sentido da alma a resposta vem pois que nela está o conhecimento das coisas que nos rodeiam.
 Assim descreve   Albert Einstein  "Não existe nenhum caminho lógico para a descoberta das leis do Universo - o único caminho é a intuição"
A razão vem depois da intuição, como fazia Platão, que capitava diversos conceitos e apenas depois é que provava segundo o racionalismo.
A razão deve ser segundo a necessidade de quem a usa e não o homem deve ser segundo o que determina a razão. Em outras palavras, nós devemos ter o controle de nossas faculdades e não ao contrário, pois já foi demonstrado inúmeras vezes que o cérebro é como um carro que precisa ser dirigido.
O cérebro é um incrível aliado do homem, o erro está em não vermos que ele é uma ferramenta e não a direção em si. Muitas vezes aquilo que garantimos ser a realidade de um fato não passa de mero engano produzido por seus sentidos que humanos que são estão contigo para serem adestrados.
Da mesma forma o cérebro que tantas vezes traduz um acontecimento de forma equivocada, precisa ser trabalhado para servir a determinado proposito, cabendo a intuição a formulação da realidade, pois que essa é um sentido para além do corpo humano.
Estar presente na própria vida é muito mais interessante que passar por ela sem mesmo ter se percebido vivo!
O auto descobrimento tem sua primeira parada na periferia de nós mesmos... nosso cérebro. É preciso compreendê-lo como uma ferramenta e acioná-la da forma correta.
O passo seguinte é como desbravar o caminho da intuição, e é isso que veremos no próximo encontro no Centro Espirita Fraternidade.
Sabemos que o trabalho desenvolvido com a pintura teve várias etapas de apoio, digamos assim.
Durante os sábados transcorríamos os conteúdos de forma sempre a tocar os dois lados do cérebro, pois os temas eram desenvolvidos diante da premissa da criatividade .Apenas no fechamento do conteúdo, utilizávamos a pintura dando alguns direcionamentos:
Não se deveria pintar formas do cotidiano como casas, pessoas, etc
Antes da pintura era feita a ambientação com musicas religiosas e clássicas que utilizassem a harpa, dentre outro instrumentos,  por proporcionar  reconhecidamente vibrações de onda, como acontece com um lago quando jogamos uma pedra.
Pedíamos para que pintassem o que sentiam quanto ao tema desenvolvido.
Entendemos que abrimos um caminho mais claro em direção a intuição com essa atividade.
Não transcorremos sobre teorias de pintura nem mesmo  sobre pincéis ou técnicas, embora existam evangelizandos que demostraram vontade de fazer um curso de pintura propriamente dito. Foi da intuição que fluíram quadros que tocaram em algo profundo naqueles que os viram e muito além naqueles que  pintaram.
Da mesma forma vamos desenvolver a atividade da musica.Não pretendemos nos ater em teorias musicais embora possamos muito bem encaminhar os que porventura  venham a desejar.
O que pretendemos é introduzir a musicalidade pelo caminho da intuição e não da razão, dando oportunidade ao evangelizando de conhecer a musicalidade que vibra em sua alma.
É através da intuição que músicos de outrora podem ressurgir durante os trabalhos da evangelização.  
Por isso esse estudo é tão importante para nós evangelizadores.Precisamos sair do “lugar comum” que estabelece bom e ruim e adentarmos os caminhos da sensibilidade que espiritualizam, distanciando o homem das quimeras infantis do materialismo, dando a oportunidade de seguir na estrada interior que conduz ao encontro com Deus.
  


  

    

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