sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Vigésimo Primeiro Encontro, dia 4.10

Estamos no caminho  experimentando novos questionamentos sobre um processo muito antigo e que perdura por todas as nossas encarnações: o aprendizado.
Como construir um conhecimento que de fato nos faça a luz sob nossa ignorância? Que seja sempre uma porta que se abre a outra porta sem nunca cessar?Como não cair na fatídica fala vazia, de impor conceitos, de passar perifericamente aos interesses dos jovens, tendo que percebe-los ausentes da verdade espiritual mesmo quando  frequentaram  assiduamente a evangelização da casa espírita?
Se debruçar nos acertos e equívocos é uma missão árdua e contínua.Mas será que o evangelizador não é antes de tudo um aliado das causas da pátria do evangelho?Se assim o é, então já é de se esperar trabalho árduo mesmo!
Aprender é uma habilidade humana. Para isso temos que considerar que existem fatores que favorecem e aqui listamos tres.
O corpo: mais que um fator biológico, estamos falando daquele que se coloca no extremo do perispirito, aquele onde a manifestação da energia se encontra mais distante da essência do criador. Para melhor entender vamos nos recordar que no livro A Grande Síntese , falamos em alfa, delta e gama. Num sentido progressivo, primeiro a Lei, Deus, Amor, depois a energia e por último a matéria.Daí se falar que a materia está distante do Criador.
Dessa forma é preciso perceber que nosso corpo, profundamente ligado a nós (espíritos) tem ligação direta com nossos mecanismos de aprendizagem, inclinando ou inviabilizando.
Outro importante componente é espírito. Som os espíritos e podemos ter certeza que somos libertos pelo livre arbitrio e presos a lei de causa e efeito. Esse olhar nos remete a eternidade, a fluidez dos tempos, ao caminho que tem por objetivo Deus, sem imaginar nunca que esse será o ponto final.
E por fim, nossa alma. Essa plena da luz de Deus é um campo infinito de conexão, onde estabelecemos linha direta com tudo que circunda a verdade  do Pai. Esse caminho que se faz até a alma damos o nome de intuição.
Então quando formos falar nas evangelizações, precisamos atentar para as etapas que se comunicam a todo o momento, que são em si o proprio objeto, mas também retratam a interação sem fim, que alimenta  na estrada infinita.
É preciso que o evangelizador estude não as morais que tanto repetimos simplesmente. Mas é preciso que saiba como aprender é um processo que não tem receita, contudo só é real quando fala ao corpo, ao espírito para que na alma encontre o eco da verdade Divina.
Dessa forma vamos continuar buscando dentro dos encontros as perguntas das crianças , nos baseasndo nos dois livros para encontrar as respostas.


sexta-feira, 26 de setembro de 2014

VIGÉSIMO ENCONTRO, dia 26.09

Lembramos que estamos direcionando os encontros de evangelização baseado em tres pilares.
Primeiro, trazemos por norteador aquilo que a crianças traz de curiosidade, para que possa ela elaborar sua propria maneira, seu caminho "pesquisador" entorno do assunto abordado, aqui a vida de Jesus. Então o encontro tem por partida a pergunta que a criança irá elaborar no dia do encontro.
Segundo, a criança coloca na roda todo o conhecimento que traz. Importantíssimo lembrar aqui que todo conhecimento compartilhado é precioso material para o encontro.
Terceiro, o conhecimento do evangelizador precisa estar apurado, para muito além das normativas morais que a doutrina apregoa. Antes, é de fundamental importância que tenha conhecimento dos mecanismos da LEI  até disponíveis na literatura espírita . Assim mais uma vez acentua-se a necessidade de um conhecimento verdadeiramente plural em áreas como a da física contemporânea, da natureza, expostos no livro A Grande Síntese.
Dessa forma, cabe ao evangelizador se munir de muito conhecimento, reconhecer a necessidade de estudar com periodicidade e levar atividades para serem desenvolvidas na surpresa das questões elaboradas.

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Décimo Oitavo Encontro, dia 13.09

Lembrando que estamos diante de um  novo processo, vamos continuar a falar da tematica já delimitada anteriormente ( a vida de Jesus) , contudo com o eixo de cada encontro desenvolvido a partir dos questionamentos das crianças.
Vale ainda reforçar que cabe ao evangelizador um conhecimento profundo envolvendo os dois livros : Boa Nova e A Grande Síntese.
No primeiro encontro sob essa nova perspectiva, o segundo ciclo, por exemplo, lançou uma pergunta: Como Jesus curou o cego? Tomamos então o assunto sem encerra-lo sob a apreciação do grau evolutivo de Jesus.Desse fato todos nós sabemos, mas como se opera uma cura ? o que é uma doença? Como ela se processa? Como Jesus escolhe aquele que irá curar? Enfim, uma sequencia de perguntas secundárias foram sendo elaboradas. Foi tomada então pela evangelizadora duas vertentes.O momento histórico( onde e quais apóstolos estavam juntos a Jesus) e o capítulos de A Grande Síntese envolvendo a Lei.
Para que o assunto tratado possa ser melhor "investigado" e percebido pelas crianças, é importante que possam tratar dele, num sentido mais experimental.
Sugiro fomentar um evento. Ele pode acontecer de formas distintas, como encenação, uma musica, poesia, uma história, enfim, de diversas maneiras. O importante é reforçar todo o dialogo travado sobre o assunto do encontro anterior, de forma ainda mais profunda que antes.Seguindo a proposta de rotina, ficaria assim:
Roda de conversa, observando as indicações já contidas nesse blog

Pergunta Propulsora
Como , na opinião de cada um, Jesus curou o cego?

Análise
Que novas considerações temos a acrescentar?

Aplicação
Cada criança tratará de suas ideias com seu grupo, procurando retratar nas atividades mencionadas( encenação, musica,poesia, etc)

Conclusão
Um fechamento não significa a certeza do encerramento de um assunto, mas antes pontos relevantes descobertos que merecem serem mencionados.Lembrando sempre que estamos falando em dinamismo e portanto reconhecemos nossas limitações nos saberes.

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Décimo Sétimo Encontro, dia 06.09

REPENSANDO PARTE DA VIDA DE JESUS

Toda história precisa ser iniciada para que os atores possam começar, segundo suas proprias experiencias anteriores, uma elaboração autonoma de questionamentos.
Falar da vida de Jesus não pode ser entendido como uma reunião de fatos históricos. É preciso ir além. Também não podemos crer que para evangelizar basta um encontro de uma hora e meia semanalmente.Se continuarmos a crer nisso, veremos boa parte  de nossas crianças se tornarem jovens e frágeis as problemáticas sociais que enfrentam, num mundo de valores extremamente capitalista.
Com o pouco que já dispomos até aqui sobre Jesus, podemos agora seguir num outro sentido. O material que o livro A Grande Síntese passa a expor, requer uma atuação diferente por parte das crianças- é preciso que eles encontrem via evangelizadora, a mola que impulsiona a vontade do saber. Essa mola se chama curiosidade, que nada mais é que a vontade do saber.A curiosidade surge quando ligamos o saber(teoria) à prática( algo que experimentamos).
 Aqui portanto fazemos uma ruptura entre o evangelizador que facilita , que media e aquele detentor de todo saber. Essa transição aqui proposta foi desenvolvida de forma gradual. Tivemos um encaminhamento extremamente amarrado desde o inicio abrindo espaço com "a experiencia pessoal" , utilizada até então.Sendo ela o terceiro gancho na tríade  formado pelo Livro Boa Nova e A Grande Síntese, vamos agora direcionar no sentido contrário, ou seja, partiremos do da "experiencia pessoal" em direção aos livros mencionados.
Esse é um passo importante a ser dado. Para tanto o evangelizador precisa estar atento pois a leitura dos livros precisa ser atualizada toda semana.Isso se deve ao fato que pode ser trazido ao momento do encontro uma experiência que resulte em um determinado questionamento. Para poder ter o domínio de sua integralidade, o evangelizador precisa se envolver completamente com a temática.
Aqui será postado uma síntese dos dois livros, paulatinamente, a título de esclarecimentos sobre os dois livros. Ainda é importante ressaltar que não estamos falando de uma evangelização que se detém apenas a questões de moral cristã, mas antes dos mecanismos universais e  espirituais e suas relações as quais somos atavicamente  ligados.
Fica aqui uma proposta de rotina à ser trabalhada nessa perspectiva:

Roda de conversa
 Momento onde a criança e o evangelizador falam sobre fatos, acontecimentos que estejam rondando o grupo ou ao indivíduo. Importante aqui a evangelizadora se ater aos assuntos, sem se antecipar ao passo seguinte. Muitas vezes a criança tem muito menos oportunidade de falar de si do que o adulto.Contudo  falar  sobre aspectos pessoais é uma oportunidade de familiarização sobre si , de percepção sobre o real, um exercício muito importante. Quando nos deixamos guiar pelos sentidos e emoções  via de regra nos enganamos acerca do real. Uma das maneiras de atuar no âmbito da realidade está no exercício da fala sobre si e suas reações. Portanto esse momento é muito importante para a o evangelizador.
 
Pergunta Propulsora
  Lembramos que estamos como tema norteador a vida de Jesus, a pergunta pode surgir durante a roda de conversa como pode ser lançada da seguinte maneira: o que vocês gostariam de saber sobre Jesus?
Nesse momento o aluno tende a refletir sobre si e voltar um questionamento que ligue o momento de sua vida com um ensinamento de Jesus. Esse processo foi "ensaiado" até qui pela maneira como a evangelização atuou até então. Levamos para dentro dos encontros a possibilidade e o desenvolvimento do "estar" de fato presente. Aguçamos os sentidos para que esses não se ancorem nas sugestões mentais e seus arquétipos, mas sim no processo intuitivo. Elaboramos caminhos para a revelação da alma como fonte de amor divino.

Busca nos livros indicado pela evangelizadora
 Determinada a pergunta ou perguntas parte-se para sua resposta. Nunca definitiva, muito menos dogmática.A resposta a qualquer pergunta é uma construção que cada vez se aprofunda mais segundo nossa condição . Caso a turma se divida nas perguntas podemos montar grupos distintos a procurarem suas respostas para posteriormente apresentá-las ao grupo.
Importante ressaltar, mais uma vez, que a evangelizadora precisa ter um conhecimento profundo sobre os dois livros pois será ela que apontará onde nos livros estão situados "indícios de esclarecimentos".

Análise
 Ao pesquisarem , poderão debater. Esse será um processo natural dado os passos já desenvolvidos  ao longo desses anos de evangelização.É interessante que a evangelizadora atue de maneira a se certificar que as duvidas foram temporariamente sanadas. Existe uma maneira que viabiliza essa percepção sem sabatinar. E isso acontece justamente no momento seguinte, a aplicação.

Aplicação
Aqui a criança será capaz de traçar ligações entre aquilo que construiu como resposta e o momento pelo qual passa, pois foi justamente esse momento que a fez formular a pergunta. Não existe curiosidade sem experiência previa. Toda experiência nos leva inevitavelmente a outra experiência.Todo fazer nos leva a outro.Esse mecanismo precisa ser percebido de forma consciente e é na aplicação que esse processo passa a ganhar corpo, para desembocar na conclusão.

Conclusão
Esse é um momento de finalização por um lado e iniciação por outro.Trabalhamos ate aqui num processo de transformismo e mais que uma palavra esse precisa ser um conceito realizado de forma consciente.Então dar o "tom" de continuidade é fundamental. Não há conclusão absoluta. Como já mostramos para as crianças nada se esgota, tudo se transforma, muda de patamar. Se percebemos que o mal é a ausência temporária do bem, também sabemos que os conceitos de bem e mal podem ser mais relativos que absolutos.
Isso retira a criança do conceito engessado do sofrimento, que a tantos tem levado ao suicídio , por exemplo.
A conclusão gira sempre entorno de um novo posicionamento da criança, uma tomada de decisão , uma mudança e aprofundamento em determinado foco.

Importante relembrar que é preciso se ater aos dois livros, evitando assim dogmatizar ou circular entorno da moralização. Normalmente esse procedimento não atinge nem mesmo a nós adultos, porque seria interessante as crianças? É preciso esclarecer quanto as relações de energia sem qualificações vazias como "positiva e negativa" ou "espíritos inferiores e superiores". Antes,  tem muito mais valor perceber que A Lei produz o mesmo efeito nos tres estados- alfa, beta e gama, a exemplo da lei da atração, que em alfa é percebida como gravidade, em beta como simpatia e em gama como amor.

Enfim acredito que esse seja mais um passo importante que estamos dando para o aprofundamento de nossa percepção  sobre evangelizar.

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Décimo Quarto Encontro, dia 16.08

Livro Boa Nova
p.34
"Há homens poderosos no mundo que morrem comodamente em seus palácios, sem nenhuma paz no coração transponde em desespero e com a noite na consciencia os umbrais da eternidade; há lutadores que morrem na batalha de todos os momentos, muita vez, vencidos e humilhados, guardando porém completa serenidade de espírito porque em todo o bom combate repousaram o pensamento no seio amoroso de Deus. Outros há que aplaudem o mal, numa falsa atitude de tolerancia para lhe sofrer amanhã os efeitos destruidores. Os verdadeiros discipulos da verdade do ceu , esses não aprovam o erro, nem exterminam os que os sustentam. Trabalham pelo bem , porque sabem que Deus também está trabalhando. O Pai não tolera o mal e o combate , por muito amar seus filhos. Ve pois Zebedeu, que nosso reino é de trabalho perseverante pelo bem real da Humanidade inteira".

Livro A Grande Sisntese
p.41 , 42 e 43
A Lei.[...] de um lado com acumulamentos e de outro, produzindo vácuos, proporcionados e definitivos.

Experiência Pessoal
Quando se sente parte do processo da vida e quando parece apenas existir materialmente? Tudo que fazemos segue um curso de ida e um de volta.

História
Mencionado acima , no livro Boa Nova, mas traçando paralelos com o A Grande Sisntese

Sugestão de atividade
Dividir em grupos as crianças. Um será o grupo alfa, o outro beta e o outro gama propondo uma série de possibilidades envolvendo o sentido de ondulação.

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Decimo Terceiro Encontro dia 09.08

Livro Boa Bova
Cap.4, p.33 e 34
[...] Zebedeu acompanhado pelos dois filhos procurou o Mestre em casa de Simão.[...] expondo suas razões humilde e respeitoso.
_Zebedeu-respondeu-lhe Jesus-[...]sabes de algum profeta de Deus que no seu tempo fosse amado pelos homens do mundo?[...] Que fizeram de Moisés, de Jeremias, de Jonas?[...] Na terra o preço do amor e da verdade tem sido o martírio e a morte. O reino de Deus tem que ser fundado no coração das criaturas; o trabalho árduo é meu gozo; o sofrimento é meu cálice, mas o meu espírito se ilumina com o sagrada certeza da vitória.A paz da consciência pura e a resignação suprema a vontade de meu pai são do meu reino; mas os homens costumam falar de uma paz que é a ociosidade do espírito e de uma resignação que é vício de sentimento.Trago comigo as armas para que o homem combata os inimigos que lhe subjugam o coração..Eis porque o meu cálice , agora, tem que transbordar de fel, que são os esforços ingentes que a obra reclama.

Livro A Grande Sintese
Cap.VII, p.39 e 40
Atingimos assim o principio unico[...] ordem.A nossa vida individual, a vossa historia  dos povos , a vossa vida social tem suas leis.[...] a estatística pode dizer quantos nascimentos , mortes ou delitos verificar-se-ão, aproximadamente, nos anos posteriores.Se podeis mover[...] é porque somente ela vos dá garantia da constancia dos efeitos e das reações.[...] Como ordem é mais vasta que a desordem, e por isso abraça e guia esta para suas metas; é equilibrio mais amplo que desequilibrio que é compreendido e limitado num ambito insuperável. Equilibrio e ordem [...]exata.

Experiência pessoal
Divaldo, em palestra sobre como alterar o pensamento negativo, nos informa que somos resultado daquilo que nos esforçamos para ser.Na hora de falar, fale; na hora de calar, cale, na hora do trabalho, trabalhe e na hora de dormir, durma. Esse é um bom começo para domar-se. No livro Boa Nova, Jesus nos fala da necessidade de realização do trabalho obtemperando sempre com a visão da totalidade, do sucesso do processo que é constante transformação. O livro A grande Síntese nos informa que na Lei não cabe favoritismos , ela é para todos ou a vida seria de caos e absurdos.A ordem existe mas não é tradução de automatismo.Existe a desordem e imperfeição pois que do contrário não nos seria possível transitar pela existência e com ela aprimorar.Pois se somos imperfeitos, como caberíamos num quadrante de perfeição?Contudo essa imperfeição existe e é limitada pela ordem.Se assim não o fosse também a vida não seria possível em sua ascensão.
Olhando então com olhos de espirito, o que toma sua alma de desespero? Do que tem medo?Qual é a medida de sua angustia? Sabedores agora que todo trabalho transita pela senda da imperfeição e que portanto há de ser árdua a labuta, cansa vc porque?

Historia
O livro Boa Nova
p.33 e 34, primeiro paragrafo.Importante aqui fazer as analogias dos dois livros.

Sugestão de atividade
Uma performance cenica. Cada criança irá improvisar expondo um medo seu.Outra criança manipula a marionete tratando da questão segundo a ordem contida na Lei.


terça-feira, 8 de julho de 2014

Decimo Segundo Encontro Dia 02.08

Dia da Pintura
Toda aprendizagem é importante para nós, espíritos eternos. Aprender algo significa assinar o próprio caminho.
A sabedoria e o saber são uno quando falamos de espiritismo.Jesus um dia nos falou: "Vos sois deuses". Podemos ir além. Podemos conhecer o poder da palavra, podemos realizar a fé ilimitada, podemos juntos construir um mundo dentro de nós mesmos.ELE, encarnando no planeta Terra, tudo teve sem nada deter. Uma morada era sempre oferecida, um coração sempre lhe era devotado, uma palavra ia corriqueiramente em sua direção expressando gratidão, um amor de profunda e silenciosa transformação lhe era creditado.Poderia ELE ter escolhido ser  o mais abastado dos homens para que seu trabalho pudesse se desenvolver sem preocupações vis, mas é preciso que se diga que cada minuto tem em si uma infinidade de oportunidades e Jesus utilizou tudo que dispunha para favorecer-nos a aprendizagem, o transformismo.Então veio simples para que nós pudéssemos aprender a compartilhar.
O dia de pintar na nossa evangelização é o compartilhar. A música que toma o ambiente é o alimento que sustenta o pincel. As cores são vibrações que ecoam pelos mundos, que alcançam almas.A inspiração é a Lei que na matéria se chama gravidade, que no pensamento é simpatia, e que na alma é o amor. A mesma atração em estados diferentes, segundo sua morada.
Mundos da matéria densa e sutil. Encarnados e desencarnados como uma só mão a registrar na tela as cores da musica, som do universo.Um mergulho em si mesmo e portanto em todas as criaturas.Para cada movimento de expansão em direção ao alto há também inflexivelmente um mergulho para o centro da própria criatura , asseverando a infinitude que há em si mesmo. 
Essa é nossa pintura.Um momento que utilizamos para a expansão, para aprender, para a transformação. A reunião de espíritos estejam encarnados ou desencarnados.A conexão ascendente e descendente que equilibra tudo o que existe.É um dia em que investimos em  florescer aquilo que de melhor temos em nós sem tomarmos como posse seu resultado.Enfim, um dia único com Jesus.

Décimo Primeiro Encontro Dia 26.07

Livro Boa Nova
Cap.4, p.32
Os dois novos apóstolos foram ter com sua mãe. Salomé, a esposa de Zebedeu, apesar de bondosa e sensível, recebeu a notícia com certo cuidado.[...]A quaem seriam confinados os postos mais altos dentro da nova fundação? seus filhos queridos bem o mereciam.[...]O povo, de há muito falava falava em revolução contra os romanos[...] Alucinada pelos sonhos materiais, Salomé procurou o Messias no círculo dos seus primeiros discípulos.
_Senhor[...] eu gostaria que meus dois filhos se sentassem[...] como as duas figuras mais nobres de teu trono.
Jesus sorriu e obtemperou com gesto bondoso:
_Antes de tudo é preciso saber se eles quererão beber de meu cálice!
A genitora dos dois jovens embaraçou-se.
 Livro A Grande Síntese
Cap.VII, p.38 e 39
[...] O universo é uma unidade que compreende tudo o que existe.Para melhor compreender esta unidade(que é o universo) pode ser considerada sob três aspectos: estático, dinâmico e mecânico.[...] um todo formado por partes, com ordem e proporção recíprocas e ainda que momentaneamente e reciprocamente possa se dar ao contrário, sempre correlatas, como é necessário  num organismo em que para funcionar as partes componentes devem coordenar-se para um único fim.
Em seu aspecto dinamico, um eterno vir a ser[...] um transformismo fenomenico[...] progressão em busca de uma meta.
O aspecto mecânico é o conceito do movimento[...] É o estudo da Lei como forma e como norma de transformação.
Experiência Pessoal
 Nossas intervenções são baseadas em nosso conhecimento sobre A LEI ou resultado de convenções momentâneas?

Objetivo Geral
Observar que Jesus, como conhecedor da LEI , sabia atuar chegando sempre aos resultados pretendidos.
Objetivo Específico
Perceber que a descrição de Salomé como um espírito bondoso e sensível não é contraditória com sua investida material, pois que não somos divididos  em "bons e maus".
Internalizar a necessidade do conhecimento sobre o funcionamento da LEI como ferramenta para a ascensão. Uma vez que se dedique ao seu conhecimento, melhor perceberemos os equívocos que costumeiramente cometemos, nos mantendo num estado de "ação inconsciente".
História
Livro Boa Nova, Cap.4, p.31, 32 e 33 até o momento em que Salomé conta a Zebedeu  o ocorrido.
Sugestão de atividade
Com o uso de marionetes mostrar como os povos ao longo da historia fora se relacionando com o sol, como exemplo de nossa trajetória no caminhar pelo conhecimento do universo em seus três aspectos.Para egípcios era o deus Rá, assim como era venerado por indianos, romanos, chineses e muitos outros povos.Em nosso caminhar muitos povos tem profunda ligação com o sol que se manifesta em festividades como o solstício de verão por descendentes dos povos Celtas, o Chamuca que ocorre no mesmo período, comemoração de nossos irmãos Judeus. O festival de Yalda pelos irmãos  Iranianos precedidos pelos babilônicos. Para a ciência de forma descritiva o sol tem significação direta com nossa existência no planeta. Para os seguidores da Nova Era o sol é uma fonte de energia imaterial. O Natal festejado pelos nossos irmãos católicos tem sua data marcada junto ao renascimento do sol no hemisfério norte.Para nós espíritas, dentre tantas outras coisas, é um lugar de reunião de espíritos elevados que em seus encontros emitem energias abençoadas e equilibrantes.
Perceber como todas as definições coexistem em um mesmo momento e em certa monta se complementam, ainda que avançando na complexidade do astro.





Décimo Encontro Dia 19.07

Livro Boa Nova
Cap.4 p.31.
Na manhã que se seguiu à primeira manifestação da sua palavra de fronte do Tiberíades, o Mestre se aproximou de dois jovens que pescavam  nas margens e os convocou para o seu apostolado.[...] Tiago e João , que já conheciam as pregações [...]eram de temperamento apaixonado. Profundamente generosos , tinham carinhosa e simples, ardentes e sinceras as almas.[...]Como se fossem irmãos bem amados que se encontrassem [...] falaram largamente da ventura de sua união perene, no futuro, das esperanças com que deveriam avançar para o porvir proclamando a beleza do esforço pelo evangelho do reino.
Livro A Grande Síntese
Cap.VII, p.38
[..] da fase humana à super-humana, eu vos ensino um novo método de pesquisa conduzido pela via da intuição[...] uma nova ciência conquistada pelo método dos místicos, pelo qual os fenômenos são penetrados com uma nova sensibilidade, abrindo as portas da alma. Os fenômenos não mais vistos, ouvidos ou tocados por um EU qualquer , mas sentidos por um ser transformado em delicadíssimo instrumento de percepção , porque sensitivamente envolvido, nervosamente afinado e sobretudo moralmente aprimorado.[...] é a ciencia com a qual o super homem , prestes a surgir, fundará a nova civilização do terceiro milenio.
Experiência pessoal
Quando sua ação faz sentido? Quando se sente autor de suas ações?Quando sente que se deixa levar por determinações alheias a usa decisão? Quando é o mundo que determina o que fazer? Como percebe a diferença?
Objetivo Geral
Perceber que é preciso estar apaixonado como os apóstolos Tiago e João para atuar pelo caminho intuitivo para falar e exercitar as coisas da alma.Sentir as coisas ao redor, tomando-as em sua grandeza, mesmo as mais pequeninas criaturas do reino mineral, mãe emprestada de um dos ciclos da vida terrena. Essa inestimável criatura é chave para o equilíbrio na natureza, tratando-se de um irmão em caminho evolutivo que como todos nós, se agigantará no traçado em direção à Deus.
Objetivo Específico
Viver o momento presente sem se amarrar ao tempo. o passado o presente e o futuro são enlaces de um mesmo momento, cabendo ao espírito uni-los em suas ações.Os três momentos do tempo, coexistem em cada ação ( mesmo a inércia ainda é ação). Viver tomando o presente como única fonte é o mesmo que olhar em uma única dimensão, atrofiando o próprio saber.
Concretizar que aquele que se conscientiza da coexistência dos três tempos(passado, presente e futuro), dos três reinos( mineral, vegetal e animas), enfim , dos aspectos estático, dinâmico e mecânico que em tudo há poderá abrir as portas da sua intuição e perceber a trindade que compõe o infinito ao qual estamos trilhando.
História
Mencionada acima e descrita na integra no livro Boa Nova, enfatizando que a paixão mencionada em relação a Tiago e João não retrata o efêmero ou os desequilíbrios advindos da falta de auconhecimento do espírito, mas sim do amor por tudo e todos canalizado naquele momento, por Jesus .
Sugestão de atividade
Com musica para meditação, realiza-la por dois minutos. Ainda em posição e concentração pedir para buscarem em sua memoria um momento onde sentiram-se parte da espiritualidade cósmica.Após as exposições ressaltar que esses foram lampejos da verdade que nos é eterna.




quinta-feira, 1 de maio de 2014

Nono Encontro Dia 17.05



Livro Boa Nova
Cap.3, p 29 e 30
Nessa mesma tarde[...] no céu vibravam harmonias vespertinas[...] as árvores vizinhas acenavam os ramos verdes ao vento[...] as aves ariscas pousavam de leve nas alcaparreiras mais próximas como se desejassem senti-lo e na praia extensa se acotovelava grande multidão [...] ansiosos por ouvi-los.
Jesus contemplou a multidão [...] que o escutava com num grande transporte de ventura . No céu havia uma vibração de claridade desconhecida.
Ao longe, no firmamento...arcanjos do paraíso.
Livro A grande Sintese
Cap.VI Monismo, p. 37
O homem tem alcançado uma consciência individual própria que constitui premio e vitória[...] uma consciência mais ampla , a consciência coletiva[...] consciência universal.
Ascensão é a ideia dominante.
Experiência Pessoal
Todos os elementos naturais fazem parte da família terrestre. Nos três reinos , encontramos e nos enlaçamos vibracionalmente. Estamos interligados.
Objetivo geral
Estabelecer a relação de harmonia e atração entre Jesus em sua primeira pregação com todos os elementos da natureza.
Objetivo especifico
Concretizar as afinidades entre cada elemento da natureza
Reconhecer que somos uma grande família, profundamente interligados. Quando estabelecemos a harmonia nos elevamos a outra ordem de experiências.
Desfazer a ideia de Deus como um ser inatingível e inacessível, para o Criador que estamos nos esforçando para perceber em nosso intimo, através da intuição.
História
Descrita acima, livro Boa Nova p 29 e 30
Sugestão de atividade 1
Em canteiros, iniciar o plantio de sementes , observando que cada um estará dando a oportunidade daquela energia de recomeçar suas experiências no planeta Terra. Lembrar que somos “eternamente responsáveis por aqueles que cativamos”.
Sugestão de atividade 2
Após a sementeira pronta, fazer uma roda de musica ou pensamento elevado, prece,  em oferecimento as plantas que iniciarão um novo ciclo terreno.

Oitavo encontro Dia 10.05



Livro Boa Nova
p.29  Cap.3
Em seguida, o numeroso grupo se dirigiu para a casa de Simão Pedro, que oferecera a Jesus acolhida sincera em sua residência humilde, onde o Cristo fez a primeira exposição de sua consoladora doutrina, esclarecendo que a adesão desejada era a do coração sincero e puro, para sempre as claridades do seu reino. Iniciou-se naquele instante a eterna união dos inseparáveis companheiros.
Livro A Grande Síntese
p. 32 Cap.V
Segundo parágrafo
Revelação é todo contato da alma humana com o pensamento íntimo que existe na criação, contato que revela ao homem um novo mistério do ser.
Experiência pessoal
Como cada um se sente no dia da pintura? Que sentimentos surgem quando fazem a prece, quando tocam um instrumento ou representam um personagem? Que emoção percebem no coração quando estamos juntos na CAWD? Que questionamentos e que certezas tomam a mente nesses acontecimentos? De onde eles vem?
Objetivo Geral
Realizar que quando a união se dá firmada na sinceridade e na pureza do coração , ela se torna indissolúvel.
Objetivo especifico
Perceber que Jesus buscava a sinceridade como abrigo. A origem econômica desse abrigo contava para nada.
Reconhecer que a pureza e sinceridade nos permitem alianças verdadeiras e eternas
Essa revelação trazida por Jesus, encontram “eco” em nosso íntimo.
História
Descrita acima(Cap.3, p.29)
Sugestão de atividade um
Entregar frases junto a imagens que reflitam preocupações mundiais como : “ Existem muitas mães que sofrem com a fome e miséria junto a seus filhos”; A seca poderia ser evitada; Enquanto gastamos trinta reais com um cinto ou tintura de cabelo, esse mesmo valor salva a vida de várias crianças no Camboja, etc. Colocar as crianças em duplas e pedir para que uma delas , como um espelho, reflitam os movimentos do companheiro , alternando o líder. Importante que seja sem diálogos .
Atividade dois
As crianças encenam enquanto é narrado:
Acontece uma festa com musica , bebidas e comidas. Os participantes se juntam em grupos. Uns falam da roupa dos outros, outros comentam sobre a comida, outros ainda sobre a decoração. O anfitrião chega e todos falam com ele com sorrisos e agrados.
Outra cena
Na miséria , uma mãe tenta ajudar seu filho que está no chão mais adiante. A mãe já muito fraca mal consegue se mexer e acaba desmaiando por inanição . O filho começa a ser atacado por urubus e não consegue se defender de tanta fraqueza. Uma pessoa que está na festa surge e imediatamente se coloca a ajudar a mãe. Corre e chama outras pessoas da festa que desligam o som e vão recolher a mãe e seu filho. Qual das duas cenas fez surgir o que há de melhor naquelas pessoas?

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Sétimo Encontro , dia 26.04

Livro Boa Nova
Cap.III, p.27
André e Simão não se incomodaram quando outros companheiros trocaram entre si "ditérios ridicularizadores", o Mestre acompanhado de ambos[...] se encaminhoupara o centro de Carfanaum, onde se erguia a Intendencia de Ântipas . Perguntou: Que fazes tu Levi? O interpelado fixou-o com surpresa; mas seduzido pelo suave magnetismo de seu olhar, respondeu sem demora[...]Levi[...] sem que pudesse definir as santas emoções que lhe dominaram a alma, atendeu, comovido: Senhor, estou pronto.

Livro A Grande Síntese
Cap.4  Consciência e Mediunidade
Acompanhai-me. No mundo da matéria , temos primeiro os fenômenos ; depois a vossa percepção sensória e finalmente  [...] a consciência.Essa mais superficial( também denominada razão)morre com a vida física.
Se descermos mais na profundidade, encontraremos a consciencia latente[...].Essa consciencia mais profunda pertence aquela intuição.

Experiência Pessoal:
Muitas vezes cremos que somos inferiores. Quem nos diz isso é a razão que equaciona as mensagens exteriores segundo um padrão irreal de consumo.As consequências normalmente são devastadoras.
Mas quando silenciamos a razão, mergulhamos cada vez mais profundamente , pelo caminho da intuiçaõ, em direção a consciência latente.

Objetivo Geral
Perceber que a consciência superficial ou razão, de enorme utilidade ao homem em momentos remotos de sua jornada pelas encarnações sucessivas, atuam respondendo de forma viciosa e arbitrária a todo o momento enquanto  a consciência latente é aquela que fala sobre a  verdade da lei de Deus .
 
 Objetivo específico
Detectar em André e Simão a ligação com sua consciência latente mesmo quando foram ridicularizados pelos colegas.Se a razão fosse o leme dos dois, certamente teriam declinado de seguir Jesus.

Perceber que Levi não conseguiu definir as "santas emoções que lhe dominaram a alma", pois essas não passavam pelo critério da razão , mas antes fluíam pela consciência latente.Somente estando em contato com a consciência latente é que Levi foi tocado .Jesus falou com Levi de consciência latente para consciência latente.

Determinar que a razão o último estado da matéria, portanto impulso para o primeiro no estado de energia, a consciência latente.



História
Ao falar com Simão e André , Jesus em uma profunda comunicação intuitiva, abraçou os dois com imensa ternura. Acompanhados de grande grupo de curiosos, se encaminhou para o centro de Carfanaum, onde se erguia a Intendencia de Ântipas.Entrou calmamente na coletoria e avistando um funcionário culto, conhecido publicano da cidade , perguntou-lhe:
_ Que fazes tu, Levi?
O interpelado fixou-o com surpresa; mas seduzido pelo suave magnetismo de seu olhar , respondeu sem demora:
_ Recolho impostos do povo, devidos a Herodes.
_ Queres vir comigo para recolher os bens do céu?Perguntou-lhe Jesus com firmeza e doçura.
Levi, que seria mais tarde o apostolo Mateus, sem que pudesse definir as santas emoções que lhe dominaram a alma, atendeu comovido:
_Senhor, estou pronto!
Então vamos, disse Jesus, Abraçando-o.

Sugestão de atividade

Com o datashow mostrar a trajetória de Jesus do deserto da Judeia até Carfanaum, esclarecendo tratar-se do oriente médio.
Mostrar uma filmagem do deserto da Judeia,com um fundo musical sobre Jesus.Ir diminuindo a luminosidade lentamente e sem que seja anunciado, o evangelizador contará uma passagem de Jesus (imaginaria) no deserto.
As crianças verão a cada nova imagem mostrada uma parte da historia. Ao longo da contagem anoitecerá e todos serão convidados a "dormir" próximo de Jesus, no deserto. No dia seguinte eles seguirão com Jesus. Cada um poderá ter um momento com o Mestre e poderão fazer uma pergunta. Ela não precisa ser dita em voz alta.No momento da pergunta as crianças já estarão totalmente envolvidos com seu processo intuitivo.
É interessante que o evangelizador faça seu questionamento primeiro e em voz alta. Depois que todos se colocaram, devem unir as mãos tendo como fundo o cenário do deserto exposto pelo datashow.

Atividade 2
Ir até o pátio e defronte ao rio imaginarmos Jesus irradiando com suas mãos o amor que transcende e nós a receber, juntamente aos espíritos desencarnados que ali estão, pela via da alma, da intuição, da consciência latente, as palavras que os ouvidos humanos não escutam.



quarta-feira, 2 de abril de 2014

Sexto Encontro, dia 19.04



Dia da Pintura em tela
Esse encontro começa no salão, antes do passe. Cada ciclo poderá apresentar um momento da passagem do livro Boa Nova já experimentados na evangelização até agora.
No ambiente de evangelização, aplicar a técnica de relaxamento, com musica ambiente . Enquanto isso, o evangelizador fará uma prece , propondo um passeio as crianças que serão levadas mentalmente ao encontro dos espíritos que encarnaram junto com Jesus  até aqui já mencionados.
Dessa forma pode-se mencionar inclusive Hanã , com a vida reformada , mencionando os ensinamentos de Jesus e eternamente grato por ter a oportunidade de recomeçar. Afinal todos podemos sempre recomeçar.
Em seguida, após breve meditação ( esta leva entorno de um minuto) começar as atividades de pintura, voltados com o espírito para as passagens de Jesus mencionadas.
Objetivo Geral
Trazer para o plano das emoções o que a intuição de cada um pode oferecer sobre os temas.

Quinto encontro, dia 12.04.



Livro Boa Nova
P.24 e 25 Cap. 3 O encontro de Jesus  com André e Simão
Após o encontro com Hanã, Jesus passa por Nazaré  e se encontrando nas circunvizinhanças de Carfanaum, parece procurar por amigos. Nas margens de Tiberíades, encontra alegre grupo de pescadores . Os pescadores estavam em profunda alegria na simplicidade do dia. Jesus vai até eles , convidando Simão e André a fazerem  parte do trabalho que propõe  trazer  o reino de Deus para a terra. Totalmente envolvidos pela lembrança longínqua da figura de Jesus, sem serem capazes de detectar a imagem da recordação, ainda assim, comovidos, aceitam a estar no laborioso ao qual foram convidados com um indescritível amor.
Livro: A grande Síntese,
P. 11 Cap. A Prova
 “A verdadeira prova é apenas uma . É a mão de Deus que vos alcança em vossa próprias casas , é a dor que, superando as barreiras humanas , atinge-vos e vos sacode , é a crise do espírito , é a crise do espírito, é a maturação do espírito, é a tonitruante voz do mistério que vos surpreende a cada esquina da vida e vos diz : Basta! Eis o caminho! Essa prova vós a sentis; ela vos perturba, esmaga, espanta mas é irresistível, transforma-vos e vos convence[...] Deus vos tocou. Eis a prova!
Experiência pessoal
Já se sentiu vazio, como se  a vida estivesse te levando ao prazer dos acontecimentos? Já se sentiu entediado, sem saber onde está sua âncora, voando como folha de papel, sem saber onde vai parar? E o contrário? Já se sentiu pleno, no controle das suas atividades, atuante ? Entusiasmado com um projeto que envolvesse sua comunidade? Já sentiu uma satisfação por estar fazendo “ a coisa certa”? O que estava acontecendo em cada momento desses? Como fez para dar continuidade aos projetos que te deixou animado e como fez para recomeçar os passos que andavam “meio tortos”?
Objetivo Geral
Perceber que a  verdade é irresistível para o espírito. É preciso viver com a alma.
Objetivo Específico
Detectar  que a  aceitação de Simão e André em seguir Jesus, se deu pela forte presença da personalidade de cada um no eu profundo, guardando assim, na memoria espiritual a amizade pre existente com Jesus.
Compreender que para Simão e Pedro, estar ao lado de Jesus não significou uma vida de facilidades e tranquilas conquistas pessoais, mas antes significou a tormenta que sacode a cada um segundo seu momento e que transforma.
Concretizar que, ao traçarmos o caminho até a intuição, tomamos o controle da razão , o que nos permite  pensar com maior clareza, sem as afetações da ilusão. O coração vai mudar sempre que o pensamento mudar também.
Metodologia
Unidades de experiências
Sugestão de atividade
Fazer uma montagem em dvd ,para ser transmitida por Datashow  contando a história de Simão e André, enfatizando cada momento subjetivo, como o  envolvimento espiritual entre os três. Observar que Simão e André fizeram uso de sua intuição para reconhecer a Jesus como sendo o Mestre . Deixar  transparecer  a ideia de que a encarnação mencionada não foi “um mar de facilidades” como acreditamos que vivam aqueles mais iluminados que nós. Ao contrário, trata-se de uma encarnação de grande trabalho e passíveis de frustrações , mas que a seu termo , soergue a verdadeira alegria na união com Jesus. Finalizar dizendo que  propor-se  a seguir com Jesus, é se voltar ao trabalho  pela humanização , que gera transformação, que por sua vez gera trabalho, nos colocando no movimento infinito da vida.
 Montar um artigo para o jornal da evangelização “Sigam-me os bons”, levando em conta as questões mencionadas nos encontros até aqui.