Problemas humanos; O bem e o mal ; Numa necessidade antológica de dominação, o Homem cada vez mais sofre os efeitos dessa reação
natural da mente, que precisa ser
reorientada.
Uma vez necessário para a sobrevivência do homem pre histórico
e primitivo, o quase instinto de dominação fez diferença em nosso quadro
evolutivo, permitindo o surgimento e a manutenção dos diversos grupos sociais.
Todavia é importante que se perceba os novos tempos aos
quais fazemos parte. Assim como nossas células não param de se reproduzir,
renovando nossa pele, por exemplo, também precisamos renovar nossos conceitos e
práticas sociais.
Causa de grandes males, a dominação vem sendo a portadora de
uma serie de enfermidades individuais e sociais.
Analisando tormentos como o ressentimento e o ciúme, vamos
perceber que nada mais são do que uma vontade frustrada por parte do individuo
de ser atendido em seu desejo, de estabelecer regras de comportamentos e se não
“respeitadas” passam por processos conturbados, gerando ilusão quanto aos acontecimentos,
traçando paralelos irreais entre o que os fatos e sentimentos.
O desejo de dominação está há tanto tempo em nós que
dificilmente conseguimos determinar em
que momento reagimos movidos pela vontade quase irresistível de fazer
prevalecer nosso ponto de vista, nossas certezas, nossos critérios de
avaliação.
Simplesmente comprometemos nosso grupo social quando agimos assim.
Sem nos ater a uma analise profunda do assunto, empurramos nossa forma de pensar,
tentando persuadir o outro para que corrobore conosco e aja exatamente dentro
dos padrões que esperamos.
Em família, por exemplo, é comum indivíduos criarem sérios problemas
de relacionamento por estarem numa guerra constante de tomada de poder. Cada um
querendo impor mais ao outro sua forma de pensar e agir sem notar que isso causa
graves transtornos emocionais e psicológicos.
Proveniente do desejo que arde em nossa sociedade de dominar
cada vez mais, surge a alienação. Quanto mais fixamos nossas ações e pensamentos
no domínio mais nos distanciamos dos verdadeiros valores, quanto mais somos
dominados, menos temos vontade de realizar, de pensar, de descobrir.
O ambiente de evangelização não é o lugar para impor as
regras e os conceitos espirituais. Isso a sociedade já o faz em grande monta.
Evangelização é o momento de se deparar com questionamentos,
ampliando a capacidade de análise do individuo. É lugar de pesquisa, onde as
palavras de Jesus não são alvo de repetições mas de interiorização. É lugar de
criação, dando ao espirito a oportunidade de interagir com seu eu profundo. É
lugar de refazimento energético , onde amigos desencarnados atuam como socorristas de enfermidades de toda
ordem. É lugar de enlaces eternos, pois
é desse tipo de evangelização que verdadeiros amigos e parceiros no trabalho do
bem vão se formar.
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