Inicialmente, a evangelização foi divida em três equipes :
os evangelizadores , o apoio e a coordenação.
Tratando primeiramente do apoio, estabeleceu-se uma
supervisão.
Para essa tarefa, ficam as atividades da confecção e distribuição
da sopa; supervisão dos lugares de acesso as crianças, limpeza em geral,
realização da horta .
Sabemos que durante a evangelização nem sempre nos é possível
trocar tantas impressões quanto gostaríamos. Pensando nisso, resolvemos adotar
um planejamento que permita que a criança possa ter acesso a todas as atividades
que se possa oferecer.
Nessa intenção, vamos durante o horário da evangelização,
destacar duas crianças para ficarem junto a turma de apoio.
Durante esse momento a
criança, junto com os tarefeiros de cada área, irá passar pelos diferentes
setores do apoio, sendo dada a ela instruções sobre o funcionamento de cada
atividade.
Na cozinha, ela participará da prece anterior a sopa, sendo
enfatizado a harmonia que se deve procurar criar durante as refeições. As
conversações devem ser salutares e espiritualizadas, o ambiente limpo
fisicamente e renovador espiritualmente.
A sala de refeições
deve ser carinhosamente arrumada e a
criança vai construindo esse conceito durante sua “estadia” com o apoio.
Além disso, ela terá contato com a turma da limpeza e perceberá
que durante os trabalhos, os tarefeiros estarão a cantar canções espiritas e
envolvendo o ambiente durante a limpeza com vibrações de otimismo e amor, sem
dar espaço aos pensamentos de lamúria que costumam surgir durante os trabalhos
domésticos.
Terá ainda um momento dedicado a horta, onde o tarefeiro do
apoio irá sensibilizar a criança quanto a energia que está presente nas
verduras e legumes e que é preciso reconhecer ali a criação de Deus e o que
isso significa. Além disso, ela irá perceber que a confecção de uma horta é
simples e possível de ser realizada em casa ou mesmo na comunidade.
De forma sucinta esta é a grande tarefa do apoio que será um
evangelizador mais próximo da criança, pois que travará com ele uma direta
forma de se relacionar, sendo exclusiva a atenção naquele momento.
Assim, acreditamos estar aproveitando cada momento de estadia
da criança na casa espirita, dividindo com ela os ensinamentos que conseguimos
compreender durantes os estudos de Joanna de Angelis, de forma simplória claro,
dada a nossa restrita vontade.
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