sexta-feira, 11 de maio de 2012

TEXTO 49


Dando seguimento a construção da evangelização, demos o passo seguinte que seria a reformulação do papel do evangelizador que atuará dentro do ambiente de evangelização, ou seja a sala.
A mudança do nome da sala de evangelização para ambiente de evangelização, foi entendido por nós como uma melhor forma de conceituar nosso trabalho. Chamando de ambiente de evangelização, vamos deixando de lado a ideia de sala de aula, de professor e aluno, passando a interiorizar o conceito de fraternidade, tratando de  experiências vividas na luz do evangelho, experimentando junto com toda a equipe, o autodescobrimento , fortalecendo o abandono de hábitos materialistas, deixando florescer o idealismo .
Assim, cada ambiente de evangelização será composto por:
Um baú de madeira, que tem a função de guardar todo o material de “contação” de historias de fundo espirita incluindo os fantoches, mamulengos, bonecos, etc. Além disso, ao abrirmos o baú a tampa de pé também servirá de base para o cenário das historias.
Instrumentos de sonorização agradável, tais como piano pequeno, chocalhos, pau de chuva flauta indígena ou de madeira, etc.
Avental de livros, com alguns livros espiritas indicado para a turma em questão.
Cavaletes individuais, onde as crianças irão esperimentar a  pintura
Pequeno rádio que fará a ambientação durante as atividades desenvolvidas no ambiente de evangelização. As músicas espiritas e clássicas serão escolhidas e colocadas em um Pen Drive que será acoplado ao radio.
Tapetes e almofadas individuais, pois não utilizaremos  mesas ou cadeiras.
Toda figura ou enfeite terá relação direta com o espiritismo, com a criação de Deus e as cores dos objetos do ambiente de evangelização serão em tons pastéis.
A princípio, escolhemos realizar as atividades dos ciclos de forma conjunta. Dessa maneira, no momento da musica, todos os ciclos estarão envolvidos com a atividade.
Isso trará, no nosso entender, uma chance maior de integrarmos os elementos produzidos pelas atividades, potencializando energeticamente todo o quadro de evangelizandos, gerando um tipo de corrente invisível.
Ao trabalhar com musica, por exemplo, estaremos direcionando a atividade sob as perspectivas espirituais, onde sabemos que as notas e seus agrupamentos exercem certo efeito sob o períspirito. Além do ensino de novas músicas espiritas, compassos e arranjos também serão integrados, mas sempre buscando a sensibilização para que a música equilibrada possa ser compreendida, entre outras coisas, como uma ferramenta a ser utilizada para a harmonização interior e do ambiente, dentre outras coisas.
Na pintura, usaremos  cavaletes, telas e madeiras. Algumas técnicas  serão observadas, entretanto, o mais importante é que a criança possa representar em cores e ou formas, aquilo que desejar. Inicialmente se colocará uma musica espirita  de fundo. Em seguida, as crianças começarão a pintar, tendo sido pedido a elas que coloquem na tela aquilo que sentirem  ao escutar a música.
As historias serão espiritas e contadas sempre com uso de objetos que facilitem a identificação da criança com a ludicidade. Uma característica nessa contação  de historia é que,  em sua periferia, a historia terá  participação da criança na sua narrativa, dando a oportunidade a elas de “inventarem” e serem responsável pelo enredo. Por exemplo, ao iniciar a historia o evangelizador vai fazendo perguntas para encaminhar o enredo _Um dia, um menino estava...( alguma criança completa dizendo_no balanço, por exemplo e em seguida a evangelizadora continua a historia)
Anterior ao termino da aula será entregue uma agenda contendo o comportamento e dando informações sobre o culto do lar, campanha que a evangelização estará liderando dentro de suas atividades. A ideia é promover o culto do lar, de preferencia no mesmo dia e hora em todas as casas dos participantes da evangelização.
O mais importante aqui é ressaltar que ao termino da evangelização , o evangelizador irá escrever as impressões que teve durante o encontro com as crianças, o que considerou positivo e negativo durante o processo, bem como reações inesperadas dos evangelizandos.
Irá também ter com o apoio, caso a criança que foi escolhida para estar nas atividades referentes a esse grupo seja sua evangelizanda.
Esses apontamentos serão feitos em material distribuído pela coordenadora e pela mesma recolhido no mesmo dia. Neles também estarão registrados qualquer informação relevante dada pela criança referente a seu cotidiano.
As evangelizadoras se encontrarão ainda para trocar informações ou impressões sobre suas atividades, bem como para levantar questões ou trazer novas ideias.
Todas as noites, se possível no mesmo horário, as evangelizadoras elevarão seus pensamentos ao Alto emanando vibrações de amor e fraternidade para as crianças.

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