quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

texto 11

Ódio e suicídio
A ordem materialista nocauteia nossa evolução  socioantropologica, retirando do homem a importância que lhe cabe e dando aos ganhos e lucros o centro de toda formulação de ética na nossa sociedade.
   Sem planejar a vida que realmente queremos, seja a particular ou a coletiva, vamos nos deixando levar por filosofias que necessariamente não as escolhemos, enveredando por caminhos estranhos a nossa evolução espiritual.
Diante das  pressões e descaminhos causados por essa falta de planejamento, o homem de ontem e hoje, corrompido em sua essência pela nossa falta de idealismo em seus objetivos, não percebe crescer o rancor ao longo de sua experiência terrena.
Esmagado por fortes correntes em sua educação, se torna muitas vezes incapaz de se levantar contra as injustiças do mundo ao seu redor, calando-se.
A mágoa que cresce e pode ganhar diversas roupagens segundo a ordem de seu princípio, leva o homem ao ódio, que muitas vezes nos acomete, sem que sequer saibamos identificá-lo.
Disfunções hepática, digestiva, circulatória, dando origens a processos cancerígenos, cardíacos, cerebrais, ...são alguns sintomas e desfechos iniciados pelo sentimento do ódio, cultivado por nossas relações interpessoais,surgido nos princípios materialistas, nascido no berço de nossa falta de planejamento.
Destituir o mito de nossas relações é imprescindível.
Repensar a educação que damos aos nossos filhos, aos nossos alunos aos evangelizandos é urgente.
Retirar do nosso cotidiano a importância que damos ao comportamento social e religioso   conveniente, para passar a  construir  comportamentos que envolvem o ideal, liberando a geração seguinte da angustia e da depressão que nos assola.
Reprimir é o mesmo que tentar impedir uma erupção vulcânica. A explosão de proporções desastrosas é inevitável.
Canalizar, isso sim deve ser nossa ação.
O trabalho ao próximo é a expressão que suaviza as dores, neutraliza a psique, engrandece o coração.
O suicídio como ápice da incapacidade de reagir a tirania, pode ser banido se observarmos os conceitos e comportamentos que estamos incentivando através de  nossos hábitos.
Cuidar do nosso comportamento diário é o remédio homeopático para reconduzirmos a sociedade a ações espiritualistas, voltadas para o homem trino, sadio, pleno, detentor de sua individualidade, entretanto sabedor do amor ao próximo e a Deus, com toda a sua sinceridade.

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