segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

texto 5

Medo
Oriundo de nossas ações, o medo atravessa a historia da humanidade mudando os ingredientes de sua composição conforme as normas vigentes de cada época.
Um contexto social injusto, como já vimos, leva a insegurança . Ela, por sua vez, leva a tentativa desmedida do homem de fugir da realidade, se enchendo de entretenimento bestial que mais sugam do que oferecem. A fuga propicia a dilaceração do comportamento humano, nos levando novamente a desaguar no mesmo rio _ a anulação de ideais espiritualistas.
O medo que cresce da falta de diálogo sobre como alcançar a sociedade que queremos, nos remete a nos distanciar uns dos outros.
É do ser humano, reconhecer em seu foro intimo, que algo não está bem consigo.Mas é um recurso criado pelo  ser humano se enganar quanto ao motivo dessa sensação e normalmente se afoga em festas , extravagâncias de conduta, desperdícios e exibicionismo, muitas vezes com o intuito de tentar suavizar a dor que traz consigo de tantas experiências passadas.
Somos espíritos encarnados, que trazemos em nossa bagagem, muitos dissabores. O mecanismo de respostas automatizadas que observamos em nosso comportamento vem carregadas de informações de experiências vividas e ao adentramos na encarnação atual somos  cheios de medos inflamados uns pelos outros.
Trazemos esses medos impressos por participação em crimes encobertos , homicídios praticados com requinte de crueldade, traições  infames o que nos acomete a consciência de culpa avassaladora.
Catalépticos sepultados vivos que vem a reencarnar sob condições precárias de sanidade mental .
Os problemas estão para nós pra serem por nós resolvidos e não curtidos.
Deixando o medo fazer parte da tua constituição mental, estará te condenando a enfermidades no corpo físico, deixando teu perispirito ainda mais fragilizado.
O caminho para refazer do medo a coragem é único e derradeiro: Estudar a verdade da vida espiritual , da vida eterna, da reencarnação e seus enlaces para que no esclarecimento, o homem possa tomar para si as rédeas de suas reações, meditando e recuperando sua identidade, se agigantando no seu caminho evolutivo espiritual, deixando para traz suas amarras.   

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