segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Texto 78



Primeiro ciclo , dia 10.11
Estamos tratando do assunto hábito .Embora seja comum dividir os hábitos em bons e ruins, sabemos que na verdade não existe bons hábitos. Entretanto optamos por trabalhar essa afirmação partindo do conceito de bom e ruim para preparar o caminho dos pequenos que mais tarde, no segundo ciclo, irão melhor compreender .
Assim nesse encontro, tivemos por objetivo lembrar que quando fazemos algo, existe uma resposta imediata para nossa ação. Se ela for  executada sem pensar , seremos sempre surpreendidos com a resposta, pois sequer pensamos na causa, muito menos poderemos prever a reposta, o efeito.Quantas vezes nos pegamosn pensando ...Meu Deus porque estou passando por isso...e logo atribuimos nosso momento à reencarnações passadas enquanto na verdade não passa de uma sequencia de ações que tomamos nessa mesma encarnação, sem análises profundas, aliás, sem análise alguma na maioria das vezes.
Assim iniciei distribuindo livros espiritas infantis na nossa roda. Falamos descontraidamente sobre cada livro e as crianças escolheram um para que eu lesse para eles.
Após essa atividade, espalhei pela sala objetos diversos: um cavalinho de borracha desses que a crianças montam, fiz um túnel com tnt e arame, um escorrega de plástico de quatro degraus para que não aconteçam acidentes e por ultimo um varal de barbante com regadores de roupa e separado figuras para pendurar.
Pedi então para que cada criança faça o percurso dos brinquedos, na ordem que desejar e por ultimo escolha uma das figuras e a pendure no varal.Cada criança vai sozinha e somente depois que tiver terminado todo o percurso a criança seguinte poderia iniciar o seu.
Ao terminarem observei que a primeira fez o percurso segundo a ordem dos objetos e as que vieram depois seguiram a primeira em absolutamente tudo. Isso é muito natural e esperado na idade em que se encontram.
Sem nenhuma recriminação fui perguntando o motivo de cada escolha e eles foram observando que não sabiam porque agiram de determinada forma.Então repetinmos o processo, mas agora a cada nova ação eu perguntava o motivo da escolha e a criança buscava respostas antes de executar a próxima tarefa.Deixaram de olhar para a outra para imitar as atividades e passaram a prestar atenção na própria atividade.
Terminamos com uma conversa sobre fazer coisas sem pensar e uma prece.
 

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