domingo, 12 de fevereiro de 2012

texto 19

Os comportamentos neuróticos
A  vida na terra , regida por objetivos bem definidos de concentração de bens materiais,  leva a condição de homem aparência, descartável e substituível , eliminando muito  da possibilidade de humanização.
Quanto mais tempo nos entregamos ao sistema que valoriza o ter, mais fortemente sofremos as conseqüências, ou seja, a cada geração, vemos um sofrimento maior porque mais forte sentimos os efeitos do materialismo na sociedade.Mal comparando, quanto mais tempo um bolo fica assando no forno mais queimado  fica.
Nossa dificuldade em perceber onde estamos errando acaba ficando maior na medida em que vamos nos distanciando da realidade espiritual. Justificativas são explanadas para as famílias que já tem o suficiente para uma vida digna, mas que deixam a criação dos filhos para se dedicar a possuir mais e mais pois o limite não existe para a sociedade consumista.
As horas dedicadas ao ganho maior para mais aquisição de coisas mortas, surgem em detrimento da oportunidade perdida de escutar um parente, de abraçar os pais, de fazer um carinho em um filho ou ainda lhes escutar as questões intimas procurando conhecer aquele espírito para melhor auxiliá-lo.
Alias, “perder”  tempo para aprender como melhor educar o filho sob todos os aspectos passíveis de conhecermos está totalmente fora de questão.
O êxito humano, medido pelo quanto você conseguiu  amealhar, descortina triste realidade quando se chega ao plano dos espíritos onde as leis não podem ser negadas por nossas ilusões.
Ouviremos a pergunta:O que fez dos espíritos que deixei sob sua responsabilidade?
A resposta será dolorosa dor na consciência pois que poderemos listar as coisas que demos, mas não poderemos listar os ensinamentos sinceros sobre servir a sociedade, a segurança do amor demonstrado,o companheirismo no caminho do autodescobrimento, no enlace harmonioso para o crescimento moral, levantando a luz para que melhor possa ser entendido o caminho para se construir o  homem de bem.
A falta de cuidado com o que plantamos nos corações de nossas famílias,é  resultado que toda a sociedade amarga.
Quantas vezes falamos sobre a geração seguinte , desdenhando ou estranhando certos eventos sem recorrermos a nossa consciência e verificarmos que o que estamos assistindo é o resultado da nossa própria criação.
Somos espíritos neurotizados pelos eventos materialistas, eventos esses que convivemos de longa data. Agora, nos cabe o bom senso  de romper com eles.
Iniciar o caminho do autodescobrimento, dividindo esse conceito  com tantos quanto possível , na intenção de ser mais um a se transformar “na ponte que socorre o abismo existencial”. Viver de mãos dadas a atos raciocinados à luz dos ensinamentos do Mestre Jesus. Dar relevância a tudo aquilo que não pode perecer após o desencarne, se dispondo a ser verdadeiramente um elemento gerador de bem aventurança dentro da enorme família que é a sociedade, são as modificações que tantos irmãos desencarnados esperam de nós, para que possamos integrar os quadros de trabalhadores eternos.  

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